Rio supera Paris entre cidades favoritas dos cineastas para locações; confira lista completa

Preferência nacional do nosso cinema, a cidade agora também figura entre as favoritas do mercado internacional; bairros como Copacabana e Marechal Hermes são os queridinhos de cineastas

PUBLICIDADE

Foto do author Damy Coelho
Atualização:
Praia de Copacabana: eternizada no imaginário do audiovisual Foto: Pedro Kirilos/Estadão

Das imagens aéreas em preto-e-branco do filme Rio, 40 Graus (1955), até a animação Rio (2011), com a simpática arara azul sobrevoando Copacabana, a cidade maravilhosa é cenário presente na história do cinema. Agora, oficialmente: o Rio de Janeiro é uma das cidades mais buscadas para locações de filmes para além de Hollywood, superando até Paris. Os dados são da RioFilme, órgão ligado à Secretaria Municipal de Cultura.

Segundo o relatório, os pontos favoritos dos cineastas são as praias de Copacabana e Ipanema – pela fama internacional – além de Leme e Grumari.

Preferência internacional

PUBLICIDADE

O Rio de Janeiro já foi eternizado no imaginário do brasileiro graças às novelas. Mas, ao contrário das Helenas que caminham pela orla da praia no Leblon, o cinema atual tem preferência pelos subúrbios cariocas, como as casas preservadas do bairro Marechal Hermes, na Zona Norte. O bairro só perde para o Centro e o Flamengo.

Dados da Rio Film Commission, departamento da RioFilme, mostram que foram registradas 7.885 diárias no Rio somente em 2023. Entre as produções internacionais, 26 solicitaram locação na cidade somente no ano passado, rendendo 258 diárias no total.

Veja a lista:

Publicidade

Rio: 7.885 diárias

Paris: 7.400 diárias

Cidade do México: 7.876 diárias

São Paulo: 4.895 diárias

Lisboa: 1.309 diárias

Publicidade

O prefeito da cidade, Eduardo Paes, celebrou o fato em suas redes sociais no domingo, 16: “Não é por acaso: fruto de muita política pública e investimento no audiovisual pela Prefeitura através da Rio Filme e da reorganização da Rio Film Comission”, escreveu.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.