A Berlinale vai homenagear o cineasta, produtor e roteirista norte-americano Steven Spielberg com um Urso de Ouro honorário por sua carreira, anunciou nesta terça, 22, a direção do Festival Internacional de Cinema de Berlim, cuja 73.ª edição começa em 16 de fevereiro.
Na cerimônia de entrega de prêmios, o diretor exibe, no Berlinale Palast, o seu mais recente trabalho, Os Fabelmans/ The Fabelmans, filme autobiográfico, em que Spielberg revê a sua infância de uma forma muito pessoal.
De acordo com os diretores do festival Mariette Rissenbeek e Carlo Chatrian, “Ao longo de sua incrível carreira, Steven Spielberg não apenas inspirou gerações de cinéfilos ao redor do mundo, mas também deu um novo significado ao ‘cinema’ como fábrica de sonhos”.
“Seja o mundo eternamente mágico dos adolescentes ou a nossa realidade para sempre moldada pela história: seus filmes nos transportam a outro nível em que a tela oferece, a superfície certa para liberar nossas emoções”, acrescentam.
Se a Berlinale 2023 “representa um novo começo”, “não poderíamos encontrar um começo melhor do que o oferecido pela magnífica obra de Spielberg”, afirmam.
Spielberg, indicado pela Academia de Hollywood 19 vezes e vencedor de três Oscars, é “um dos cineastas mais reconhecidos do mundo” e “mais bem-sucedido de todos os tempos”. Sua obra, com mais de uma centena de filmes e séries, é “única por sua diversidade na história do cinema internacional dos últimos sessenta anos”, diz o comunicado.
Suas premiações incluem inúmeros Globos de Ouro e Emmys por seu trabalho no cinema, bem como prêmios por seu compromisso social.
Ao longo de sua incrível carreira, Steven Spielberg não apenas inspirou gerações de cinéfilos ao redor do mundo, mas também deu um novo significado ao ‘cinema’ como fábrica de sonhos
Mariette Rissenbeek e Carlo Chatrian
Em 1998, por exemplo, recebeu a Grã-Cruz do Mérito com Estrela da República Federal da Alemanha pela Fundação Shoah, por seu filme A Lista de Schindler.
Em 2001, a Rainha Elizabeth II o nomeou Cavaleiro Comandante da Ordem do Império Britânico (KBE).
Em 2015, foi homenageado pelo então presidente dos EUA, Barack Obama, com a Medalha Presidencial da Liberdade.
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