
A iniciativa é uma parceria da Fundação Pró-Memória, de Calício, e da Secretaria Municipal de Cultura (Secult) de São Caetano do Sul. Entre os artigos expostos, estão louças da Cerâmica Matarazzo, conhecidas como Louças Cláudia, latas da margarina Matarazzo, dos biscoitos Petybon e do óleo de semente de algodão Sol Levante.

O pesquisador contribuiu com azulejos, produtos e edições da Matarazzo em Revista, órgão de comunicação interna dos empreendimentos. Alguns dos itens foram recolhidos durante a demolição de outras fábricas da família, como a unidade de São Caetano, que produzia tecido-não-tecido (TNT) para embalar sabonetes e encerrou as atividades em 2008. Nos escombros, Calício encontrou relatórios de produção da fábrica. Em outra ocasião, quando uma fábrica do Belenzinho foi demolida, ele recuperou plantas da Mansão Matarazzo, que ficava na Avenida Paulista.
Faz 100 anos que as Indústrias Reunidas Fábricas Matarazzo começaram a se instalar em São Caetano. Desde 2008, não há mais resquícios do conglomerado industrial por lá - a fábrica de TNT foi transferida para a região de Ermelino Matarazzo. "Cada vez que some uma fábrica Matarazzo, a história deles se esvai", lamenta Calício.
Serviço:Fé, Honra, Trabalho De 6/12/2012 a 2/3/2013 9h/17h (fecha sáb. e dom.) Museu Histórico Municipal R. Maximiliano Lorenzini, 122, Bairro Fundação, S. Caetano do Sul 4229-1988 Grátis
(Com colaboração de Míriam Castro e foto de acervo pessoal/Everton Calício)