Com a compra de ações colocadas à venda pela BR Distribuidora, essa semana, Ronaldo Cezar Coelho e seu fundo, Samambaia, detém hoje quase 8% do capital da empresa recém privatizada, segundo adiantou Geraldo Samor, do Brazil Journal. O empresário confirmou a aquisição para a coluna e justifica sua decisão. "Ela vai mudar, terá uma grande gestão". O investidor tem certeza que o futuro da ex-estatal é ser uma grande empresa. "E não uma empresa grande", ressalta.
O que pode ser mudado pela nova administração, além da maior eficiência naturalmente obtida quando uma estatal é privatizada? Com foco na agenda ESG, o empresário sugere: "A primeira coisa que eu gostaria que BR fizesse, seria começar a plantar uma floresta gigante composta de vegetação da mata atlântica, para que se possa produzir água".
O ex-dono do banco Multiplic vai mais longe. Imagina que os 8 mil postos de combustíveis da BR possam usar, para trabalhar no seu dia a dia, a energia solar. "Vendem combustíveis, portanto a energia que eles gastam tem que ser energia limpa", explica. A opção por energia solar para todas as redes de postos, por meio da organização de ação ambiental de curto prazo, "é vital para a BR".
E será que ele virou ativista ambiental? "Na verdade, não sou tão novo assim no setor. Já plantei 152 mil árvores na minha fazenda, em Vassouras, nos últimos 20 anos."
Outras histórias
A escritora Amara Moira lança em julho, pela Editora O Sexo da Palavra, o livro Neca, o terceiro de sua carreira. Na obra, uma travesti já um tanto vivida, conta suas histórias sobre prostituição, refletindo também sobre amor.
Para contar a história, Amara usa o pajubá: dialeto usado pela comunidade LGBT que incorpora palavras e expressões provenientes de línguas africanas ocidentais ao português.
Lá em casa
A Band lança novo programa de decoração no dia 7 de agosto. Com os designers de interiores Henrique Freneda e Natália Hamada à frente, o Reforma Surpresa! reforma um cômodo da casa dos participantes.
Casa 2
O roteiro é de Erikah Barbin, que também assina o longa-metragem As Aparecidas, último trabalho de Eva Wilma.
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