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Vai visitar a nova exposição da Japan House? Veja o serviço e como esticar o passeio pela Paulista

A mostra ‘Dōshin: os encantos dos brinquedos japoneses’, com mais de 100 itens e alguns objetos criados há mais de 50 anos, é um convite à nostalgia

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Foto do author Danilo Casaletti
Atualização:

No primeiro fim de semana das férias escolares, a exposição Dōshin: os encantos dos brinquedos japoneses, recém-inaugurada na Japan House, garante a diversão da criançada - e dos adultos mais saudosistas.

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Instalada no segundo lugar da instituição localizada na Avenida Paulista, a mostra tem 126 itens e muitas curiosidades, sobretudo em relação à origem nipônica dos brinquedos expostos.

Um deles é o Pula Pirata, comercializado no Brasil pela Estrela nos anos 1980 - uma criação japonesa que vendeu mais de 15 milhões de unidades em 47 países. Do final de década de 1970, a Lousa Mágica, aquela onde é possível escrever e apagar com facilidade, que em uma época foi muito comum no comércio popular, é chamada de ‘sensei’ no Japão, em uma analogia aos professores.

Um dos brinquedos expostos na Japan House Foto: Wagner Romano

Outros já têm a origem japonesa bastante marcada. São os casos da personagem Hello Kitty, de 1974, e dos bichinhos virtuais Tamagotchi, lançados em 1996, que agora aparecem em versões mais atuais, inclusive com design que lembra os smartwatches. Os clássicos bonecos do Ultraman, série de sucesso dos anos 1970 e 1980, também estão na exposição.

Com curadoria de Natasha Barzaghi Geenen, diretora cultural da Japan House São Paulo, a mostra ainda traz itens tradicionais que fazem parte do acervo do Consulado Geral do Japão em São Paulo, como o kendama (bilboquê), beigoma (pião) e o taketombo (hélice voadora).

O espaço expositivo da mostra 'Dōshin: os encantos dos brinquedos japoneses' Foto: Wagner R

Para além da questão lúdica e da diversão, a exposição Dōshin: os encantos dos brinquedos japoneses tem como objetivo mostrar como os brinquedos japoneses refletem o contexto histórico nos quais foram criados e o estilo de vida japonês. A palavra dōshin, que está no título da mostra, remete ao coração infantil.

Durante o período expositivo, que vai até o mês de novembro, a Japan House vai promover visitas educativas com escolas e a possibilidade dos visitantes terem contato com alguns dos brinquedos expostos na mostra.

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Japan House São Paulo

Avenida Paulista, 52, Bela Vista

3ª a 6ª, 10h/18h; sáb., 9h/19h; dom. e fer., 9h/18h

Gratuito.

Entrada gratuita. Reservas online antecipadas (opcionais)

Até 12/11

Aproveite para ver também...

Inaugurada em maio, a exposição Japão em miniaturas - Tatsuya Tanaka traz pela primeira vez na América Latina o trabalho do fotógrafo e artista japonês. Adepto do conceito mitate, Tanaka utiliza objetos como conchas e escovas e alimentos como macarrão e sushi para recriar 37 cenas e paisagens, entre elas, uma plantação de arroz e um castelo japonês.

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Tanaka criou especialmente para a mostra brasileira uma maquete inédita. Ele utilizou arroz e feijão, grãos típicos da culinária brasileira, para reproduzir uma cena de praia.

Como chegar

Há inúmeros estacionamentos no entorno da Avenida Paulista, porém, a melhor maneira de chegar à Japan House é por meio de transporte público, sobretudo pela estação Brigadeiro do Metrô.

Dessa forma, a pé, você poderá, além de conhecer o museu, esticar seu passeio para outras opções no entorno (veja as dicas mais abaixo).

Onde comer

Fundado pela chef Telma Shiraish, o restaurante Aizomê tem uma unidade que funciona dentro do prédio da Japan House. No cardápio, as opções do cardápio combinam a tradição da culinária japonesa com a cozinha contemporânea oriental.

Como petiscos, há o Korokê, salgado frito típico da cidade de Ibaraki, e o Karaaguê, frango desossado, marinado e empanado. Para o prato principal, Tonkatsu, o gohan (arroz cozido) com karê de legumes, acompanhado por lombo de porco empanado. Entre as opções veganas está o steak ao teriyaki, feito à base de proteína de ervilha.

Para a sobremesa, há, entre outras pedidas, a choux cream, com recheio de creme légère de baunilha.

Av. Paulista, 52, 2º andar

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3ª a dom., 11h30/16h30

Outras opções de passeios e gastronomia perto da Japan House

Casa das Rosas

O jardim da Casa das Rosas, na avenida Paulista Foto: Hélvio Romero/Estadão

Bem em frente ao prédio da Japan House, está a Casa das Rosas. O casarão no estilo clássico francês, que atualmente passa por obras de restauro, é um dos poucos que restaram na avenida. Porém, é possível passear pela lindo jardim do local - onde estão, justamente, diferentes espécies de rosas, entre outras plantas. No fundo, há um charmoso café que serve lanches e comidinhas.

Av. Paulista, 37

2ª a dom., 7h/22h

Grátis

Mirante do Sesc

É preciso agendar com antecedência a subida no mirante do Sesc Avenida Paulista Foto: Taba Benedicto/Estadão

Muito disputado, o mirante localizado no 17º andar do prédio do Sesc Avenida Paulista oferece uma vista privilegiada da avenida. Dele, é possível observar a rotina do vaivém de carros e pedestres, além de contemplar outros pontos conhecidos de São Paulo. A visita, que é acessível para pessoas com necessidades especiais, dura 30 minutos e precisa ser agendada.

Os ingressos são disponibilizados sempre às sextas, às 12h, via aplicativo Credencial Sesc SP ou pelo Portal Sesc SP. Dica: eles se esgotam rapidamente, no entanto, é possível encontrar ingressos remanescentes para o mesmo dia da visita, que voltam ao site por desistências.

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Um lanchinho?

O bolo de coco do Café Expresso, no 17º andar do Sesc Avenida Paulista Foto: Carol V

Também no 17º do Sesc Avenida Paulista, funciona o Café Terraço - os cafés e comedorias das unidades do Sesc são sempre uma boa pedida. Nele, em um ambiente que convida ao compartilhamento, há gostosas opções, como o suco de laranja batido com polpa de fruta (R$ 5), a tostata de muçarela de búfala (R$ 12), o cuzcuz de vegetais (R$ 4,50) e o bolo gelado de coco (R$ 5).

3ª a 6ª, 10h/21h30

Sáb., dom. e fer., 10h/18h30

Uma caminhada pela Avenida Paulista

Aos domingos, a Paulista fica aberta para pedestres e esportistas Foto: Werther Santana/Estadão

Uma das avenidas mais importantes da cidade, a Paulista, além - e apesar - de seus arranhas céus, oferece uma elegância discreta e diversas opções culturais e de lazer. Mesmo uma simples caminhada - são cerca de três quilômetros no total - pode ser muito interessante, sobretudo aos domingos, quando ela fica fechada (10h/18h) para carros e ônibus e aberta para milhares de pedestres, ciclistas e outros esportistas.

Nesses dias, é possível, além de escolher algo nas bancas de artesanato (no vão livre do Masp funciona uma das mais tradicionais de São Paulo) e vestuário, é possível apreciar gratuitamente diversos artistas que mostram sua arte na rua.

Só é preciso ficar atento com o celular. Os casos de roubo são frequentes na região.

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