Empregos na cultura registram aumento, gastronomia puxa crescimento

Setor de economia criativa volta a crescer como aponta pesquisa do Observatório do Itaú Cultural 

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Por Kátia Mello
Atualização:

O segmento de economia criativa começa a respirar. Depois de um período bastante árduo em razão da pandemia do coronavírus, o setor retoma com a criação de 855,5 mil postos de trabalho entre outubro e dezembro de 2021, um aumento de 13% diante do ano anterior. As informações, divulgadas na terça-feira, 3, constam do Painel de Dados do Observatório Itaú Cultural e são baseadas na Pnad Contínua.

Área interna do Auditório Ibirapuera. Foto: Hélvio Romero/AE/Arquivo - 26/9/2005

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Os trabalhadores da cultura, em especial, foram favorecidos com aumento de 14% nas vagas para esses profissionais entre o 4.º trimestre de 2020 e o mesmo período de 2021. Ao todo, neste trimestre, o segmento ganhou 89,3 mil vagas.

Além do combate ao coronavírus pela ciência e saúde, outros fatores influenciaram na retomada, como explica ao Estadão Eduardo Saron, diretor do Itaú Cultural. Entre eles, Saron aponta “a injeção de diversos investimentos públicos no setor criativo e, sobretudo, a necessidade sentida pelas pessoas de fluir mais arte, cultura e outras múltiplas ações no universo criativo”.

Gastronomia puxa aumento

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Nas ofertas de emprego, a gastronomia foi a responsável por puxar o crescimento entre o 4.º trimestre de 2020 e o mesmo período de 2021 para trabalhadores criativos especializados e incorporados, com expansão de 42%. As artes cênicas e visuais aparecem na segunda posição com (40%), seguidas por cinema, música, rádio e TV (34%), design (21%) e funções editoriais (20%).

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