Florença é a capital da moda masculina

Cidade italiana recebe, durante quatro dias, mais de 30 mil visitantes, incluindo 19 mil compradores

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Por Redação

O famoso berço do renascimento italiano, Florença, se transformou na capital da moda masculina graças ao espetacular salão Pitti Uomo, que acontece na cidade toscana.

Influenciadores esperam para entrar no Pitti Immagine Foto: Miguel Medina/AFP

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Organizado poucos dias antes dos desfiles de Milão, que começam nessa sexta-feira, o Pitti Uomo celebra em 2019 seus 30 anos, com luxo e desfiles especiais.

“Pitti Uomo é o salão que marca o ritmo da moda masculina, aqui acontece tudo”, diz Stéphane Gaffino, fundadora da sofisticada marca The egoist, presente pelo quarto ano consecutivo.

“Desfilamos na Inglaterra, nos Estados Unidos, mas, se há um salão onde você tem que estar presente, é o Pitti, porque tem muito impacto. Todo o mundo da moda masculina está presente, nos reunimos com grandes grupos que não conseguimos ver em outros lugares”, diz Gaffino.

A maioria dos desfiles acontece na Fortezza da Basso, uma fortaleza do século 16 que recebe por quatro dias mais de 30 mil visitantes, incluindo 19 mil compradores. Quase metade deles são estrangeiros ou expositores.

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Roupas, jaquetas, acessórios. O salão oferece tudo o que é necessário para vestir o homem da cabeça aos pés, seja com um estilo clássico ou esportivo.

Vários homens cheios de elegância esperam para ser fotografados. São estilistas de marcas menores e influenciadores que cobrem o evento.

Desde sua criação, há 30 anos, o Pitti Uomo, administrado diretamente pela Federação Italiana de Moda, cresce em velocidade constante. “Em 1989, eram 400 expositores, hoje chegamos a 1.220”, comenta o diretor do evento, Raffaello Napoleone.

Para entrar para esse grupo seleto, existe uma lista de espera com cerca de 500 nomes. Florença é hoje a grande capital internacional da moda masculina, uma tradição, pois, no passado, foi também a capital de toda a moda italiana. Na cidade, foram organizados os primeiros desfiles, em 1951, graças à ideia visionária do empresário Giovanni Battista Giorgini.

Armani, Givenchy, Ferragamo, Prada, Karl Lagerfeld, Carine Roitfeld, Marco de Vincenzo, MSGM e Dirk Bikkembergs estão entre os protagonistas da moda e do luxo, além do artista americano Sterling Ruby, marcando presença com instalações e desfiles. 

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