A turnê do Prêmio de Música Brasileira termina amanhã, em São Paulo, com show no Teatro Abril. Para contar como funciona este projeto itinerante, a coluna conversou com seu idealizador,José Maurício Machline.
Essas apresentações pós-prêmio circulam por onde?
Pelas cidades onde a Vale, nossa patrocinadora, tem plantas de mineração. Somam um total de 12.
O show é igual ao do prêmio que acontece no Teatro Municipal do Rio?
Parcialmente. Vieram João Bosco (homenageando deste ano), Alcione, Mariana Aydar, Arlindo Cruz, entre outros. Somos um time de 51 pessoas, ao todo.
Como reage o público dessas cidades?
Os brasileiros têm sede de cultura, e a Vale está dando um presente maravilhoso para a população. Em São Luís, no Maranhão, tivemos 40 mil pessoas. Na pequena Parauapebas, perto de Carajás, foram 20 mil. Tudo a céu aberto e grátis. A emoção desta gente nos gratifica.
Para os artistas, rende?
Olha, o Herbert Lucena, que ganhou este ano o prêmio como melhor cantor regional, me ligou. Estava com cinco shows agendados até o fim do ano; agora, depois do troféu, foi contratado para mais 48 apresentações. É uma oportunidade que a empresa dá, mudando a vidas das pessoas.
Murilo Ferreira, presidente da Vale, gosta de música?
Gosta. A turnê é uma maneira de a Vale retribuir a receptividade que vê na sua vivência nestas cidades espalhadas pelo Brasil.