Maria Brechane está em El Salvador para participar da final do Miss Universo neste sábado, 18. A estudante de jornalismo, de 19 anos, vai representar o Brasil no concurso. A gaúcha teve aulas com diversos especialistas em passarela e também fez terapia com um psicólogo focada em lidar com os medos relacionados à competição. “Durante a minha preparação, contei com mais de seis professores e profissionais, desde o professor de passarela até as aulas de oratória em inglês. Foi uma preparação complexa e que me deixou muito segura para poder pisar no palco do Miss Universo. Confiança é muito importante e a conquistamos com conhecimento”, explicou .
Ao todo, são 90 participantes na final do Miss Universo, serão classificadas, primeiro, dez misses, depois as “top 5″, as top “3″ e, por fim, a grande vencedora - etapas que acontecem no mesmo dia. As mulheres são avaliadas por cerca de 10 jurados.
Maria chegou a trocar figurinhas com outras misses Brasil que sabem o que ela está passando: “Desde o meu reinado como Miss Rio Grande do Sul, tive contato com algumas misses como Ieda Maria Vargas, posteriormente conheci Júlia Gama, Júlia Horta, Teresa Santos, Jakeline, Maíra Dias, Marthina Brandt, entre outras. Foi muito bonito ter essas conversas, como se fossem irmãs mais velhas, me aconselhando nessa linda jornada”. A beldade afirmou que conhecer essas mulheres foi inesquecível: “Fazer parte do hall de miss Brasil é espetacular para mim.”
A miss Brasil 2023 explica como faz para não perder a pose mesmo ante a pressão pela classificação: “Como você encara a responsabilidade é o que faz toda diferença. Poder representar o Brasil no Miss Universo é algo grandioso. Me sinto honrada por poder estar lá levando a faixa, então encaro da melhor maneira possível. É um momento que os olhos do meu país estão voltados para mim, e tenho certeza de que irei levar toda essa brasilidade para o palco do universo”.
Caso a estudante conquiste a coroa de Miss Universo significaria uma quebra do jejum de 56 anos para o país, desde a vitória da brasileira Martha Vasconcellos, em 1968.
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