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Cultura, comportamento, noite e gente em São Paulo

Conheça as superstições de réveillon de 5 personalidades amigas da coluna

Enquanto algumas pessoas preferem fazer tudo o que conhecem para atrair boas vibrações, outras apostam só na cor da roupa na hora da virada

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Foto do author Marcela Paes

Comer lentilha, pular sete ondas, jogar rosas brancas no mar, usar roupas branca...São muitas as superstições dos brasileiros no réveillon. Por aqui, essas superstições adquiriram características próprias, influenciadas por crenças africanas, indígenas e europeias. Pular sete ondas no mar, por exemplo, remonta a práticas de culto a Iemanjá, deusa das águas no candomblé. Comer lentilhas serve, teoricamente para sorte e prosperidade financeira, e usar roupas novas, especialmente as de cor branca, funcionariam como símbolo de paz e renovação. Muita gente também inventa suas próprias tradições.

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Conversamos com cinco personalidades amigas da coluna para saber como elas encaram as superstições de Ano Novo. Leia abaixo:

Narcisa Tamborindeguy

“A superstição que não pode faltar para mim é pular sete ondas e também sempre como uvas verdes! Esse ano vou estar peto do mar, no Rio ou em Trancoso. Na hora em que dá meia noite, eu costumo subir em algum lugar mais alto se estou numa festa. Seja uma mesa, um degrau de uma escada, no sofá. É para subir na vida! Na verdade, eu acabo fazendo todas as superstições que me falam na hora para fazer. Ah, e sempre uso roupa branca!”

Narcisa relembra histórias inusitadas no 'Conversa com Bial'. Foto: Reprodução de vídeo/Rede Globo

Gil do Vigor

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Gil do Vigor Foto: Marcos Duarte

“Eu não sou muito ligado a superstição, mas sempre que eu vejo alguém falando ‘use tal cor para atrair tal coisa’ ou que alguma determinada cor será a cor do próximo ano, eu fico reflexivo e busco me atentar a usar alguma peça de roupa, no meu look, na virada do ano. Alguns minutos antes da virada, eu sempre priorizo um momento sozinho, que agradeço a Deus por mais um ano e desejo um ano ainda melhor, com muita saúde, sabedoria, momentos alegres e com quem eu amo. Eu preciso desse momento, fico muito pensativo e grato, só assim me sinto 100% pronto para mais um ano de desafios!”

Beatriz Reis

Beatriz, do 'BBB 24'. Foto: @gshow via Instagram

“Apesar de não ter superstições específicas e tão diferentes, eu tento seguir umas tradições que, para mim, trazem boas energias e um ano novo cheio de realizações. Primeiro, que eu não deixo de usar roupa branca na virada do ano. Acredito que isso traz paz para o novo ciclo. Gosto também de escrever alguns desejos em um papel e guardar. Sempre faço isso, porque sinto que ajuda a focar nos meus sonhos. Réveillon é um momento de agradecer, celebrar o que conquistamos e renovar as esperança para o que está por vir. Eu adoro passar esse momento com a minha família, que sempre foi minha base. Estar com eles me faz sentir que estou começando o ano com o pé direito”.

Astrid Fontenelle

Astrid Fontenelle Foto: Andrea Soares

“Uma superstiçãozinha não faz mal a ninguém. Eu acho que, na verdade, é o momento da gente pensar positivo, vibrar e atrair essas coisas boas. Então, para isso, eu faço muita questão de, na noite do réveillon, estar no mar, molhar meus pés, dar flores para Iemanjá, comer um pouco de lentilha e de oferecer uma folha de louro para os meus amigos.

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Antes disso, gosto de tomar o último banho de ervas do ano. À meia-noite, fazer um brinde olho no olho desejando saúde, que é o nosso bem mais precioso.Esse ano eu comprei três calcinhas. Não sei se eu vou usar a Rosa do Amor, a Amarela do Dinheiro ou a Branca da Paz. Talvez as três ao mesmo tempo”.


Maria Padilha

Maria Padilha na peça 'A Caminho do Jardim para Chekhov', direçãode Pedro Brício Foto: Fernando Young

“Só tenho uma superstição. Uso branco todo réveillon. Faz tanto tempo que faço isso que nem me lembro quando comecei. Também costumo usar branco toda sexta-feira. Só fica difícil quando passo o ano novo no frio. Passei um ano novo em Lisboa e estava um frio! Teve outro que passei na Irlanda e também estava gelado! E o branco nessas horas? Como faz? É uma superstição às vezes complexa (risos)”.

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