Os dedinhos rápidos no teclado dos fãs de Ali Hazelwood não deram bobeira e acabaram em cerca de 10 minutos com as 500 senhas para assistir à mesa da escritora no domingo, na Bienal do Livro de São Paulo. "Quando eu soube que a Sextante tinha comprado os direitos para lançar 'A Hipótese do Amor' no Brasil fiquei muito empolgada, porque o país em que mais me perguntavam quando o livro seria lançado era o Brasil", diz ela, que também tem Ph.D. em neurociência.
Estreante na literatura, Ali viralizou nas redes sociais - principalmente no TikTok - com a comédia romântica que traz uma protagonista mulher também da área das ciências. Nesta Bienal, ela ocupa o posto de escritora com a obra mais vendida no estande da Arqueiro. "Eu acho que com tudo o que está acontecendo no mundo hoje, as pessoas querem ler histórias que tenham finais felizes", diz Ali.
Emicida defende o direito de samplear
"Eu não sou um ativista e nem militante. Eu sou um artista, mas se eu tivesse que escolher algo pra militar seria pelo sample. Por poder samplear as coisas nas músicas. O sample é o direito à memória cultural", declarou Emicida no programa que encerra a 10ª temporada do Minha Canção, apresentado por Sarah Oliveira, na Rádio Eldorado. Amanhã e dia 15.
Bloco de Notas
PARA EDIMBURGO. O Creative SP, Programa de Internacionalização da Economia Criativa do Governo de São Paulo, levará para Edimburgo durante o Fringe, o maior festival de arte do mundo, a peça Isto É um Negro. Única produção brasileira na programação, o espetáculo é um estudo sobre o que é ser preto no Brasil e, especificamente, sobre o que é ser um artista negro no País.
AUTÓGRAFOS. Laurentino Gomes participa do Skeelo Talks, durante a Bienal do Livro de São Paulo no próximo domingo, dia 10, às 11h. Na ocasião, fala sobre a trilogia Escravidão - com sessão de autógrafos.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.