Movimentos como o Parque do Rio Bixiga, Rede Novos Parque e o Coletivo Salve Saracura estão se articulando para conseguir mudanças na revisão do Plano Diretor. Uma das principais reivindicações é a alteração na Transferência de Potencial Construtivo - instrumento que possibilitou a troca da área que originou o Parque Augusta.
"Entendemos que o cálculo do valor da indenização pela área está errado. Acabam pagando um valor muito alto. Constatamos que existe uma falha aritmética na fórmula usada para calcular o pagamento", explica o arquiteto Augusto Anéas, que foi do Movimento Parque Augusta e hoje integra o Salve Saracura.
Outro ponto que preocupa urbanistas é a construção de arranha-céus em áreas com importância histórica para a cidade, como o bairro do Bixiga. De acordo com os movimentos, existem brechas no Plano Diretor de 2014 - neste caso específico, os chamados Eixos de Transformação - que permitem a construção de mega empreendimentos em áreas indevidas do bairro. "É um erro triste", diz Anéas.
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