O Museu de Arte Sacra de São Paulo (MAS-SP) recebe um total de 65 obras assinadas por Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. O artista mineiro, que se tornou sinônimo das expressões barroca e rococó no Brasil do século XVIII, divide o espaço com os portugueses Francisco Vieira Servas e Francisco Xavier De Brito.
A exposição Fé, Engenho e Arte – Os Três FRANCISCOS: mestres escultores na capitania das Minas do ouro é uma grande homenagem e experiência imersiva no barroco e ao rococó, a partir do trabalho de três dos seus maiores expoentes. As obras foram produzidas no período em que o Brasil era conhecido como “civilização do ouro” graças à exploração das jazidas de Minas Gerais.
A curadoria é assinada por Fábio Magalhães e a museografia por Haron Cohen, que recria no espaço expositivo sua própria versão reimaginada de Ouro Preto, quando a “Vila Rica” era o ponto central da produção artística de então. Em uma das salas, por exemplo, há uma simulação do adro de Congonhas do Campo, a localização original dos 12 Profetas criados por Aleijadinho.
“Crio uma Ouro Preto cheia de ruas e de altos e baixos”, explica Cohen.
A exposição fica em cartaz de terça-feira a domingo, das 9h às 17h, até 30 de julho. O MAS.SP fica na Avenida Tiradentes, 676, na Luz (ao lado da estação Tiradentes do Metrô).
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