Quem não gosta de uma boa listinha? A coluna Direto da Fonte indica aquilo que está em alta no carnaval de São Paulo, mas também aponta o que tem sido “mais ou menos” ou está mesmo abaixo do esperado.
Quer um exemplo? Quem diria que os blocos de carnaval iriam revitalizar o uso de pochetes? Já em termos de fantasias, Wandinha e Xandão apareceram por todos os lados.
Por outro lado, a Catuaba já não é a mesma. Fantasia de índio já não funciona mais e o dinheiro vivo parece ter sido muito mais utilizado do que o cartão de crédito ou o pix.
Veja a seguir:
Em alta neste carnaval:
1 - Fantasias em alta Wandinha, Xandão, Patriotas do Caminhão e criações originais com peças recicladas.
2 - Antigripais - choveu muito e já no segundo dia tinha gente espirrando. Consequentemente, estiveram em alta vendedores de capas de chuva.
3 - Pochete. Sim, a tão criticada pochete voltou com tudo nos blocos. O medo de assalto fez com que muitos usassem esse acessórios para guardar dinheiro ou celular.
4 - Marchinhas de antigamente, como Mamãe Eu Quero, Ó Abre Alas, continuam fazendo a alegria nos blocos. Vão sempre funcionar.
5 - Com as chuvas, os foliões buscaram opções indoor e bailes fechados.
6 - Maquiagens com glitter e delineados perfeitos.
7- O chamado ‘after blocos’. Foliões continuaram nas ruas mesmo depois da dispersão. Em Pinheiros/Vila Madalena, a festa não tinha hora para acabar. Moradores reclamaram bastante.
8 - Bloquinhos para crianças nos bairros.
9 - Last of Us. Quem não curte carnaval conseguiu maratonar a série da HBO.
10 - Ações contra o assédio sexual durante a folia.
Em baixa:
1 - Fantasias de índio. Definitivamente, elas saíram do repertório carnavalesco.
2 - Lembra da catuaba? Então, a bebida ainda está presente na festa. Mas já não é mais aquela febre de antigamente.
3 - Sim, tinha muito banheiro químico, mas ainda muita gente fazendo xixi nas ruas.
4 - Ok, a música Zona de Perigo, do Léo Santana, é um hit incontestável. Mas nos blocos de rua os foliões vibraram mesmo com “Eva” e outros sucessos nostálgicos.
5 - Megablocos continuam arrastando multidões, mas a sensação é de que os foliões saíram mais satisfeitos dos blocos menores do que dos megablocos. As pessoas estão buscando mais conforto.
6 - Cartão de crédito e Pix. Medo de golpe fez muita gente andar só com dinheiro vivo.
7 - Foliões que se preocupavam mais em “produzir conteúdo” para redes sociais durante passagem de bloco ou escolas de samba.
8 - Público de camarote que não presta atenção nos desfiles das escolas de samba.
9 - Aquelas ‘benditas’ caixas de som que ficam tocando outros ritmos no meio do bloco.
10 - Cerveja quente. Tinha muita cerveja quente por aí.
Extra:
11 - Gente que implica com que chama bloco de bloquinho.
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