LONDRES - Os duques de Sussex, Harry e Meghan, serão convidados para a cerimônia de coroação do rei Charles III, que vai ocorrer no ano que vem, apesar das críticas dirigidas à Família Real no documentário que fizeram para a Netflix, conforme noticiado neste sábado, 17, pelo jornal britânico Daily Telegraph.
Fontes do Palácio de Buckingham explicaram ao jornal que o casal poderá participar do evento, marcado para o dia 6 de maio, se assim desejar.
Da mesma forma, o palácio não pretende responder às acusações que os Sussex lançaram no documentário nem para tirar Harry e Meghan do ducado, como algumas vozes pedem.
As fontes acrescentaram que a família real deseja manter a “dignidade” diante das críticas e, portanto, manterá as atividades oficiais em sua agenda sem comentar a respeito.
Apesar do fato de os Sussex ainda não terem recebido um convite formal para a cerimônia de coroação, uma fonte disse ao Telegraph que “todos os membros da família são bem-vindos”.
Saiba também
A Netflix postou a segunda parte do documentário Harry & Meghan na quinta-feira passada, 15.
Em determinado momento, na série, Harry disse que seu irmão William chegou gritar com ele em uma reunião em janeiro de 2020, quando a família real discutiu os planos do casal de renunciar aos deveres da realeza. O príncipe Harry descreve esse momento como “aterrorizante”. A rainha Elizabeth II estava presente no encontro, ocorrido em Sandringham.
Harry recorda-se ainda de que Meghan “deliberadamente não foi convidada para a reunião” e que, entre várias opções, o casal preferiu a de se desvincular da realeza, mas continuando com o trabalho da Rainha na Commonwealth, enquanto morava no Canadá.
“Foi muito assustador ver meu irmão gritando comigo e meu pai dizendo coisas que eram simplesmente falsas, e minha avó sentada em silêncio e meio que absorvendo tudo”, disse Harry, que descreve a máquina de imprensa real - incluindo vazamento e plantando histórias em jornais - como um “jogo sujo”.
Em 10 de janeiro, o príncipe Harry publicará o livro de memórias, onde se espera que novas revelações sejam potencialmente prejudiciais à reputação da Casa Real. / EFE
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