Instituto Moreira Salles abre suas portas para o público na Paulista

A mostra ‘Os Americanos e Os Livros e os Filmes’, de Robert Frank, é um dos destaques da inauguração

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Foto do author Maria Fernanda Rodrigues

Avenida Paulista, 2.424. As obras no terreno entre a Consolação e a Bela Cintra, onde funcionava um estacionamento, começaram em 2013. Hoje, finalmente, o Instituto Moreira Salles abre as portas de sua nova sede para o público. 

Espaço vai priorizar mostras dedicadas a fotografias Foto: Felipe Rau/Estadão

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O prédio abriga, em seus cerca de 6 mil m² e sete andares com pé-direito duplo, um cinema/teatro, salas para exposição, uma generosa biblioteca dedicada a livros de fotografia – com 6 mil títulos, para começar –, restaurante, café e uma loja da carioca Livraria da Travessa. 

São várias as exposições que poderão ser visitadas a partir de hoje. A mais aguardada vai apresentar, pela primeira vez no Brasil, todas as 83 fotografias da icônica série Os Americanos, de Robert Frank. Mas a mostra dedicada ao fotógrafo americano de 92 anos vai além e o público poderá ver, também, seus fotolivros e filmes experimentais.

A programação inclui, ainda, a premiada videoinstalação The Clock, de Christian Marclay. Até 19 de novembro, The Clock terá nove apresentações com duração de 24 horas, sempre de sábado para domingo. Feita de fragmentos de filmes que mostram relógios, a instalação aponta exatamente a hora em que o espectador está assistindo ao vídeo.

Corpo a Corpo – A Disputa das Imagens, da Fotografia à Transmissão ao Vivo (até 30/12) traz fotos e vídeos de vários artistas que mostram o corpo como representação social e política. Já São Paulo, Três Ensaios Visuais (até junho de 2018) é uma projeção, com duração de cerca de 20 minutos, de fotografias feitas entre 1862 e 2016. 

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Na agenda, ainda, apresentações musicais e teatrais, exibição de filmes e cursos – em outubro o Arte e Revolução Russa.

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