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Carlos Cardoso leva seus poemas para o audiovisual

Poeta está promovendo uma série de leituras de seus textos no canal nas redes sociais  e prepara filme

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Foto do author Matheus Mans

Othon Bastos, Patrícia Pillar, Malu Mader, Marco Ricca, Tony Bellotto. Esses são apenas alguns dos nomes que, nos últimos meses, passaram a participar de um projeto multimídia do poeta Carlos Cardoso, premiado por seu livro Melancolia. É o começo de uma jornada que terá outras etapas já nos próximos meses. Além dessas interpretações pontuais de seus textos, Carlos também está preparando novos projetos para expandir as linguagens.

Primeiramente, está preparando um audiolivro de Melancolia, com voz e interpretação de Othon Bastos. O mesmo livro já foi roteirizado para virar um curta, com o título provisório de Permaneci Incansavelmente Acordado e com consultoria de Jean-Claude Bernardet. Por fim, fazendo o caminho de poetas como Cecília Meirelles e Vinicius de Moraes, a poesia de Carlos vai virar música, com alguns de seus poemas sendo musicados. É um novo momento audiovisual do poeta carioca, que começa a extrapolar as páginas de seus livros. 

O poeta Carlos Cardoso Foto: Denise Andrade/ Estadão

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Para Carlos, quando a poesia está na folha do livro, ela toca o leitor de uma forma. Quando falada, o som e a interpretação de quem está declamando faz com que o mesmo poema seja ouvido e sentido de outra forma, e atinja, no final, os sentimentos de quem o escuta.

“Quando o mesmo poema é levado para os cinemas, quando é declamado, quando é musicado, levado ao tablado do teatro, expresso por uma pintura ou escultura, ele permite que uma quantidade muito maior de pessoas tenham contato com o poema e com os sentimentos que ele despertará através dessas linguagens”, contextualiza Carlos Cardoso em entrevista ao Estadão. “É muita vida que o poema toma para fora da folha de papel.”

Carlos Cardoso, de olho no passado e futuro

Hoje, Carlos está experienciando essas novas fronteiras de suas palavras após um longo período de dedicação ao papel. Já são quatro livros publicados e Melancolia foi eleito pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA) como o melhor livro de poesia de 2019.

“Vejo uma trajetória de constante aprendizado. Tenho necessidade de trabalhar a diferença da construção de cada livro e tentar fazer melhor no próximo”, comenta Carlos. Agora, ele já começa a trabalhar em uma nova publicação. “Estou produzindo um novo livro, que sinto nascer com muita coragem e com a força de Melancolia. Um novo projeto traz muita responsabilidade, estou concentrado em produzir um livro intenso, que surpreenda, e que os leitores se identifiquem de alguma forma. Confesso que não é tarefa fácil”.

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