Há 50 anos, Gabriel García Márquez lançava 'Cem Anos de Solidão'
Mais importante obra do escritor colombiano foi publicada em maio de 1967 e já vendeu mais de 30 milhões de cópias no mundo todo
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Por Redação
Um dos mais importantes romances da história da literatura, Cem Anos de Solidão celebra seus 50 anos este mês. A obra do escritor colombiano Gabriel García Márquez, vencedor do Prêmio Nobel de Literatura em 1982,chegou às livrarias - primeiro, na Argentina - em maio de 1967.
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A história é situada da mítica Macondo, aldeia fictícia criada por Gabo. É lá que vive a família Buendía – Iguarán, protagonista desta história em suas diversas gerações. Os personagens de Cem Anos de Solidão são visitados por fantasmas, uma praga de insônia envolve Macondo, uma criança nasce com rabo de porco e um sacerdote levita sobre o chão. Mas essa é só uma parte do cultuado romance.
“A fascinação mundial despertada por 'Cem Anos de Solidão' foi a reação lógica à energia poética do escritor e à sua fulgurante imaginação. Mas também a um tema que ronda as fantasias dos ocidentais desde o descobrimento do Novo Mundo e que a partir da Revolução Cubana se transformou em verdadeira obsessão: a inocência do latino-americano e o poder corruptor do Ocidente”, escreveu o crítico Carlos Granés.
Gabriel García Márquez em frases
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García Marquez em frases
"O sexo é o consolo que a gente tem quando o amor não nos alcança" Foto: Edgard Garrido/Reuters
García Marquez em frases
"Não posso calcular a quantidade de dissidentes que ajudei, em silêncio, a emigrar de Cuba. Basta-me a tranquilidade de minha consciência." Foto: Tasso Marcelo/Estadão
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"O segredo de uma boa velhice não é outra coisa além de um pacto honrado com a solidão." Foto: Indira Restrepo
Gabriel García Márquez, quando foi homenageado pelo Google
Escritor colombiano Gabriel García Márquez nasceu em 6 de março de 1927, em Aracataca, e morreu no dia 17 de abril de 2014, na Cidade do México. Confi... Foto: GoogleMais
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"Pode-se estar apaixonado por várias pessoas ao mesmo tempo, por todas com a mesma dor, sem trair nenhuma". Foto: Acervo/Estadão
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"Te amo não por quem tu és, mas por quem sou quando estou contigo." Foto: Acervo/Estadão
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"Deixe que o tempo passe e já veremos o que ele traz". Foto: Alan Riding/NYT
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"Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se." Foto: Arquivo/Estadão
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"O problema do casamento é que acaba todas as noites depois de fazer amor, e tem que ser reconstruído todas as manhãs antes do café." Foto: Tomas Bravo/Reuters
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"Eu escrevo para que as pessoas queiram mais. Esta é uma das aspirações fundamentais do escritor" Foto: Fredy Builes/Reuters
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"Depois que faço em meus romances a última leitura, eles já não me interessam. O livro é como um leão morto" Foto: Tomas Bravo/Reuters
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"Quando não escrevo, morro. Quando escrevo, também" Foto: Eduardo Verdugo/AP
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"Tudo é questão de despertar sua alma." Foto: Lope Medina/Reuters
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"Como escritor me interessa o poder, porque ele resume toda a grandeza e a miséria do ser humano" Foto: Guillermo Arias/AP
Nascido em Aracataca, no dia 6 de março de 1927, e morto em 17 de abril de 2014, Gabriel García Márquez, um dos principais nomes do realismo fantástico e do boom latino-americano, escreveu outras obras que, como Cem Anos de Solidão, que foi publicado em 35 idiomas e vendeu 30 milhões de cópias, foram sucesso de crítica e de público. Entre elas, Ninguém Escreve ao Coronel, Crônica de Uma Morte Anunciada, O Amor nos Tempos do Cólera e Memórias de Minhas Putas Tristes.