'Harry Potter e a Pedra Filosofal', de J.K. Rowling, comemora 25 anos mágicos

Conheça os bastidores da publicação do livro que chegou às livrarias no dia 26 de junho de 1997

PUBLICIDADE

Por Marie-Louise Gumuchian

Quando o fundador da editora Bloomsbury Publishing, Nigel Newton, levou para casa um manuscrito de Harry Potter e a Pedra Filosofal de uma então desconhecida J.K. Rowling, sua filha Alice o descreveu como "possivelmente um dos melhores livros que uma criança de 8 ou 9 anos poderia ler".

Vinte e cinco anos depois, é uma das obras mais vendidas de todos os tempos, depois de capturar os corações e a imaginação de crianças ao redor do mundo.

Daniel Radcliffe em cena do filme 'Harry Potter e a Pedra Filosofal' Foto: Warner

"Eu dei para Alice, que levou para cima... Nós tínhamos os capítulos até o Beco Diagonal nessa fase", disse Newton à Reuters.

"Ela desceu as escadas uma hora depois dizendo: 'Pai, este livro é melhor do que qualquer coisa que você me mostrou'."

Publicidade

Domingo, 26, marca 25 anos desde que o primeiro livro de Rowling sobre o mundo mágico de bruxas e bruxos foi publicado.

Capa do livro'Harry Potter e a Pedra Filosofal', de J.K. Rowling Foto: Reprodução

Rowling enfrentou rejeição até que a Bloomsbury assumiu seu trabalho com um adiantamento de 2.500 libras. Sua história se tornou um grande sucesso em todo o mundo, gerando toda uma série de livros e uma enorme franquia de filmes.

"Sabíamos que venderia mais de 500 milhões de cópias até o verão de 2022? Não, mas sabíamos que era um ótimo texto", afirmou Newton.

"Foram as crianças e não seus pais que adotaram este livro. Foi um fenômeno."

Publicidade

Essas crianças faziam filas por horas em frente às livrarias aguardando as últimas partes das aventuras de Harry, que culminaram com Harry Potter e as Relíquias da Morte, de 2007.

Para algumas, como Jacqueline Hulbert, agora com 23 anos, também as ajudou a gostar de ler.

"Foi simplesmente fenomenal. Não era nada como o que eu tentei ler antes, porque a história era envolvente o suficiente para que eu quisesse continuar lendo", contou Hulbert.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.