PUBLICIDADE

Morre, aos 49 anos, Julie Powell, autora do livro que inspirou o filme ‘Julie & Julia’

Ela ajudou a popularizar o nome de Julia Child entre as novas gerações e seu livro virou filme com Maryl Streep

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

AFP - Julie Powell, uma escritora americana de renome internacional por seu blog e livro de receitas inspirado no livro de receitas francês dos anos 1960 da chef Julia Child, morreu de ataque cardíaco aos 49 anos, noticiou o jornal New York Times nesta terça-feira, 1º.

O jornal, que cita o marido da escritora, garante que Powell morreu em 26 de outubro em sua casa no estado de Nova York.

Julie Powell fazendo uma das primeiras receitas de Julia Child em 2005: sopa de alho poró Foto: Henny Ray Abrams/AP

PUBLICIDADE

Nascida e criada em Austin, Texas, Powell trabalhou para a Prefeitura de Nova York antes de iniciar um blog em 2002 que ela transformou em um livro best-seller em 2005: Julie e Julia: 365 dias, 524 receitas, 1 pequena cozinha.

Em tom bem-humorado, Powell comentou e tentou colocar em prática as receitas da famosa cozinheira e apresentadora californiana Julia Child (1912-2004), autora em 1961 do livro Mastering the Art of French Cooking que tinham como intuito, na época, popularizar a culinária francesa entre as donas de casa americanas.

O filme Julie & Julia, dirigido por Nora Ephron, foi adaptado do livro de Powell e da autobiografia de Julia Child (“Minha Vida na França”) e retratou as duas mulheres interpretadas pelas atrizes Amy Adams como Julie Powell e Meryl Streep como Julia Child.

A carreira de Powell inspirou dezenas de blogs de cozinheiros e autores de livros de culinária e gastronomia, incluindo as americanas Dorie Greenspan, Ina Garten, Deb Perelman, Alison Roman e a francesa Clotilde Dusoulier.

Deb Perelman disse no Twitter que está “chocada com a notícia da morte de Julie Powell, a primeira blogueira de comida”.

Publicidade

“Os livros (de Julie Powell) colocaram Julia Child na moda com a nova geração, graças a um tom informal enraizado na vida real, o que era bastante raro” 20 anos atrás, comentou Perelman.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.