Morre o quadrinista George Pérez; Marvel e DC publicam homenagens

Artista teve passagens marcantes pelas duas principais editoras de quadrinhos dos Estados Unidos desde a década de 1970

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

George Pérez, nome marcante das histórias em quadrinhos, que passou por Marvel e DC Comics, morreu na sexta-feira, 6, aos 67 anos. A informação foi divulgada em sua página nas redes sociais neste sábado, 7.

O quadrinista George Pérez em frente a trajes inspirados na Mulher-Maravilha, personagem da DC Foto: Twitter/@dccomics

PUBLICIDADE

"Estou aqui com a notícia que ninguém gostaria de ler. George morreu ontem, pacificamente em sua casa com a sua mulher e a família ao seu lado. Ele não estava em sofrimento e sabia que era muito, muito amado", informou a postagem.

Nascido em 9 de junho de 1954 em Nova York, nos Estados Unidos, começou na carreira dos quadrinhos cedo, ainda na década de 1970, desenhando personagens dos Vingadores para a Marvel. Na década seguinte, transferiu-se para a DC, onde se empenhou, entre outros trabalhos, na consolidação nos Jovens Titans ao lado de Marv Wolfman.

Em dezembro de 2021, havia anunciado em sua página no Facebook o diagnóstico de câncer no pâncreas. Segundo ele, não havia cirurgia possível e ele não pretendia seguir com quimioterapia ou radioterapia.

Diante do ocorrido, a Marvel publicou: "George Pérez foi um artista, autor, exemplo e amigo. Seu trabalho pavimentou diversas histórias nos quadrinhos, e seu legado de gentileza e generosidade nunca será esquecido. Nossa família da Marvel lamenta sua perda hoje, e nossos corações estão com a sua família e os seus entes queridos".

"George Pérez fez tudo parecer simples. Suas contribuições foram primordiais tanto em dirigir quanto em revinventar a longa e rica história da DC. As histórias de George eram uma alegria de se ler, e seu trabalho ressoou em todos com quem se encontrou. Sau falta será sentida por nós aqui na DC e pelos fãs ao redor do mundo", escreveu a DC.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.