Vargas Llosa continuou escrevendo durante internação por covid-19

Um desses textos, 'Cervantes', foi publicado pelo Estadão e fala sobre livro de Santiago Muñoz Machado

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

O escritor peruano Mario Vargas Llosa, 86 anos, continuou escrevendo durante sua internação devido a complicações causadas pela covid-19, há duas semanas, em Madri, revelou neste domingo, 8, na Feira Internacional do Livro de Buenos Aires.

Mario Vargas Llosa pós-covid, na Feira do Livro de Buenos Aires Foto: Luis Robayo/AFP

PUBLICIDADE

"Nunca deixei de escrever artigos, nem nas situações mais difíceis", contou o ganhador do Prêmio Nobel de Literatura de 2010, ao comentar sua publicação mais recente na imprensa, uma resenha intitulada Cervantes (o texto foi publicado pelo Estadão em 5 de maio e pode ser lido aqui), sobre o livro de Santiago Muñoz Machado, diretor da Real Academia Espanhola.

Em conversa com o argentino Jorge Fernández Díaz, Vargas Llosa explicou que precisou ser internado porque, em consequência da covid, teve dificuldade respiratória: "Foi uma experiência de apenas 24 horas, porém muito angustiante. Lembro-me como uma libertação quando me colocaram no oxigênio."

Vargas Llosa está em Buenos Aires, onde apresentou neste domingo seu livro mais recente, La Mirada Quieta, sobre o escritor espanhol Benito Pérez Galdós. Ele participará nesta segunda, 9, de um jantar da Fundação Liberdade na cidade de Rosario, juntamente com o ex-presidente de direita Mauricio Macri (2015-19) e outros líderes políticos da oposição argentina.

Vargas Llosa é o último representante vivo do boom latino-americano, no qual também se inscreveram o colombiano Gabriel García Márquez, o argentino Julio Cortázar e o mexicano Carlos Fuentes. No ano passado, foi eleito membro da Academia Francesa.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.