Venda de livros cresce 48,5% no primeiro semestre

Painel do Varejo de Livros, feito pela Nielsen, mostra ainda que o faturamento foi 39,9% maior no acumulado do ano em comparação com o mesmo período de 2020

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Foto do author Maria Fernanda Rodrigues

O mercado editorial brasileiro fechou o primeiro semestre de 2021 numa situação muito melhor do que a vivida no mesmo período do ano passado, quando foi decisiva a influência da pandemia. O Painel do Varejo de Livros no Brasil, feito pela Nielsen e divulgado pelo Sindicato Nacional de Editores de Livros (Snel) nesta quarta-feira, 11, mostra que a venda de livros cresceu expressivamente tanto em volume quanto em faturamento.

Livraria da Travessa, em São Paulo Foto: Tiago Queiroz/Estadão

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Foram vendidos neste período, que engloba os seis primeiros meses e pouco mais de 15 dias de julho, 28 milhões de exemplares. No ano passado, neste mesmo intervalo, o número ficou em 18,9 milhões. O crescimento foi de 48,5%. Em valor, o aumento foi ligeiramente menor, mas ainda assim positivo: 39,9%. O faturamento saltou de R$ 846,2 milhões em 2020 para R$ 1,19 bilhão em agora.

O preço médio do livro, também comparando os dois primeiros semestres, caiu 5,78%, fechando o período de 2021 em R$ 42,26.

Analisando apenas o 7º período da pesquisa, que vai de 21 de junho a 18 de julho, divulgado agora, com o mesmo período do ano passado (15 de junho a 12 de julho de 2020), o crescimento do número de exemplares comercializados foi de 59,3% - 4,7 milhões contra 2,95 milhões. Esta é a melhor marca do ano. Em termos de faturamento, o aumento foi de 58,4%: de R$117,08 em 2020 para R$185,52 milhões em 2021.

E comparando este 7º período com o 6º, foi registrado um crescimento de 26% em volume e de 23,7% em faturamento. O Amazon Prime Day. no fim de junho. teria impulsionado o bom desempenho do setor no mês.

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