Jurassic World: Reino Ameaçado é o assustador recomeço de uma era que nunca existiu, mas sobre a qual morremos de curiosidade.
A ilha a 170 km da Costa Rica em que estão os dinos clonanos de Jurassic Park, fechado para o público depois de incidentes previsíveis e fatais, que acompanhamos em Parque dos Dinossauros, O Mundo Perdido, Jurassic Park 3 e Mundo dos Dinossauros, pode ir para os ares: o vulcão adormecido entra em erupção.
Criaturas dóceis, herbívoras, assim como os piores predadores da Terra, o abominável T-Rex, podem novamente ser extintos.
O debate vem à mesa.
Foram extintos uma vez, os recriamos e deixaremos ser extintos de novo?
Sim, pede o especialista dos especialistas, Ian Malcolm (Jeff Goldblum), presente em todos os filmes da franquia, diante de um comitê do Congresso americano (não sei por que tinha que ser no Congresso americano, se a ilha está na nação soberana da Costa Rica).
Uma operação humanitária pede para se resgatar algumas espécies.
Capitalistas inescrupulosos vêm nos ativistas a chance de faturar.
A operação de resgate é planejada.
Já vimos em King Kong e Planeta dos Macacos que é melhor deixar as feras em seu habitat.
Não aprendemos a lição.
O final do novo filme da franquia (calma, não vou estragar nada) dá muito pano pra manga do que virá por aí.
Nos alerta Ian Marcolm: o Jurassic World.
E será emocionante.
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