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Museus internacionais rechaçam ‘agressões’ de ativistas ambientais a obras

Em alerta, instituições têm se posicionado como guardiãs da produção artística de belas artes

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Por Agence France-Presse

AFP - Os diretores de uma centena de museus internacionais criticaram nesta quinta-feira (10) as recentes “agressões” contra obras de arte e alertaram que os ativistas ambientais que as cometem “subestimam a fragilidade” dessas valiosas peças.

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“Nas últimas semanas, houve várias agressões a obras de arte em museus internacionais”, inicia um comunicado assinado pelos diretores de 92 dos museus de maior destaque no mundo, como o Prado de Madri, o Louvre de Paris e o Guggenheim de Nova York.

“Os ativistas responsáveis subestimam a fragilidade dessas insubstituíveis obras do patrimônio cultural mundial, que devem ser preservadas”, continua a nota.

Trabalho de Andy Warhol datado de 1962, 'Campbell's Soup Cans', ícone da pop arte Foto: Eric Risberg/AP

Recentemente, militantes colaram, por exemplo, suas mãos nas molduras de dois quadros de Goya em Madri e sobre as proteções da célebre série Campbell’s Soup de Andy Warhol, na Austrália.

Outros lançaram sopa de tomate sobre os Girassóis de Van Gogh em Londres, e purê de batata contra uma obra de Claude Monet em Potsdam, perto de Berlim.

Embora as pinturas não tenham sofrido danos, o incidente dos Girassóis causou leves avarias na moldura. “Como diretoras e diretores de museus responsáveis pelas obras, seu perigo nos moveu profundamente”, disseram os signatários no texto.

Eles reivindicam a missão social dos museus como guardiões do legado cultural e da conservação.

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“As tarefas centrais do museu como instituição (colecionar, pesquisar, compartilhar e preservar) são agora mais relevantes do que nunca”, ressaltaram, apontando seu desejo de manter o museu “como um espaço livre para a comunicação social”.

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