Alok chora ao falar sobre a fuga do pai de rave atacada por terroristas em Israel; veja vídeo

‘Só quero abraçar ele’, disse DJ em vídeo, emocionado; pai do músico está em bunker, aguardando para voltar ao Brasil

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Por Redação
Atualização:

O DJ Alok publicou um vídeo bastante emocionado na manhã desta terça-feira, 10. Visivelmente abalado, o músico desabafou sobre seu pai, Juarez Petrillo (DJ Swarup), que estava em um dos festivais atacados pelo Hamas em Israel.

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“Não vai ser fácil pra mim gravar esse vídeo”, começou. “Meu pai estava no evento, prestes a se apresentar quando começou um bombardeio ali e o evento foi interrompido. Todo mundo saiu correndo. Meu pai também saiu correndo, conseguiu entrar em um carro e sair de lá. O carro de trás, com conhecidos dele, foi baleado”.

“Meu pai conseguiu se abrigar em um bunker. E ele ficou seguro lá”, disse, já em lágrimas.

Alok chora ao falar do pai, que está em Israel Foto: Reprodução/Instagram/@alok

Em seguida, Alok reforçou que seu pai é criador da franquia Universo Paralello, mas não foi o produtor do evento em Israel. E abordou uma dúvida comum: “Eu também me perguntei, ‘Por que fizeram um evento tão próximo da Faixa de Gaza?’. Na verdade, descobri que acontece com muita frequência. Na noite anterior, teve um evento no mesmo local, e à noite, no mesmo dia, teria também”.

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O DJ ainda revelou que, devido ao pouco convívio com o pai e a agenda lotada dos dois, ele descobriu pela internet que Juarez estava em um dos festivais atacados.

“Eu já sai de casa, não moro com meu pai faz mais de 15 anos. Infelizmente, tenho pouco convívio com meu pai. Meu pai toca, é DJ, então está sempre viajando pelo mundo, eu também. Ele não sabe onde eu estou, também não sei onde ele está. Eu descobri que ele estava lá através da internet”, contou.

“Meu pai tá bem, tá seguro. Tudo que eu quero agora é poder abraçar ele, acolher ele. Mas infelizmente, muitas pessoas não vão poder fazer isso”, encerrou o músico, em lágrimas.

“Desculpem, mas com o peso das notícias, imaginar a dor dos familiares e ainda assim ler tantos comentários absurdos e perversos é de cortar o coração”, escreveu. “Minha solidariedade à todas as vítimas inocentes e famílias devastadas por essa guerra”.

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