Minutos antes de se apresentar no Festival de Verão de Salvador ao lado de Daniela Mercury e do bloco afro Ilê Ayê, no domingo, 28, a ministra da Cultura, Margareth Menezes, falou com jornalistas sobre a vontade cada vez maior de retomar suas atividades como cantora e compositora. Margareth, que tem 37 anos de carreira, se dedica há um ano ao Ministério das Cultura (Minc).
“No verão passado não fiz nada. Abri mão mesmo. Fiz apenas cinco shows, que já tinham sido vendidos anteriormente. Mas preciso dar uma trato na minha carreira”, disse Margareth.
Neste carnaval, a ministra estará ao lado do cantor paraibano Chico César no Trio da Cultura (que não tem ligação com o Minc), que desfilará em Salvador no dia 10 de fevereiro. Eles farão uma homenagem a Gilberto Gil.
“Demorei para decidir, mas não tem como eu não participar desse carnaval. É um apelo artístico, mas também sentimental. Faz parte da minha saúde. Nasci na música. Preciso cuidar desse legado. Não posso abandoná-lo”, afirmou a cantora, dona de hits como Faraó e Raça Negra.
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A cantora disse que a decisão não tem só a ver com ela, mas também com seu público e sua equipe.
Margareth relevou que tem vontade de fazer um novo álbum ainda em 2024 - o mais recente, Macaco Sessions - Margareth Menezes, foi lançado em 2022 - mas que isso vai depender de como ela conseguir conciliar suas atividades como ministra do governo Lula.
Ao ser informada pela reportagem do Estadão que Gil, que foi ministro da Cultura entre os anos de 2003 e 2008, lançou um álbum durante seu mandato, Margareth reagiu, de forma bem humorada:
“Pronto, você já está até me dando a dica”.
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