Um membro da banda sul-coreana de k-pop Big Bang, que usa o nome artístico Seungri, anunciou nesta segunda-feira que deixará a indústria de entretenimento após um suposto caso de suborno sexual que escandalizou o país. A decisão foi tomada um dia depois que ele foi acusado de fornecer prostitutas a investidores estrangeiros em seu clube privado, informou a mídia, o que provocou uma queda de 16 por cento nas ações de sua agência.
“Acho que é o momento certo para se aposentar do show business”, disse o cantor de 28 anos em sua conta no Instagram, acrescentando que cooperaria com a investigação policial sobre a acusação. A polícia não estava imediatamente disponível para comentar.
O astro do k-pop, cujo nome verdadeiro é Lee Seung-hyun, pediu desculpas a seus fãs e disse que foi rotulado de “traidor da nação”. Sua agência, a YG Entertainment Inc., disse à Reuters que não tem nenhum novo comentário sobre o posicionamento do artista. As ações da YG Entertainment caíram até 15,6 por cento na segunda-feira, atingindo o menor nível desde novembro de 2018. Lee negou o pagamento de prostitutas no mês passado, quando a imprensa reportou que ele estava envolvido em “suborno sexual”.
A YG Entertainment disse em comunicado após a reportagem de fevereiro que a notícia era falsa. Seungri fez sua estreia oficial em agosto de 2006 junto com os outros quatro membros do grupo: G-Dragon, T.O.P, Taeyang e Daesung. Ele atraiu muitos fãs em toda a Ásia, especialmente em lugares como Hong Kong, Macau, Cingapura e Taiwan.
O escândalo precede o serviço militar obrigatório do cantor, que todos os homens sul-coreanos aptos são obrigados a cumprir. Todos os outros quatro membros do grupo estão agora servindo nas Forças Armadas. Na sexta-feira, a agência do cantor disse que ele se juntaria ao Exército neste mês para cumprir suas obrigações militares.
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