Brian May, guitarrista do Queen, celebra missão da Nasa em que participou: ‘Dia histórico’; assista

Artista, que também é astrofísico, auxiliou a coleta das primeiras amostras de asteroide do espaço profundo da agência americana; missão pode ajudar a entender como o Sistema Solar surgiu

PUBLICIDADE

Foto do author Sabrina Legramandi

O guitarrista Brian May, do Queen, comemorou o sucesso da missão da Agência Espacial Americana (Nasa) em que participou e que coletou as primeiras amostras de asteroide do espaço profundo neste domingo, 24. O artista, que também é astrofísico, cientista colaborador da Nasa e realizou um doutorado pelo Imperial College em 2007, publicou um vídeo em que celebrou a notícia.

Brian May celebra missão bem-sucedida da Nasa em que participou. Foto: Chung Sung-Jun/Pool via REUTERS

“Resultado fantástico. Dia histórico”, escreveu na legenda de uma publicação no Instagram. May comentou sobre a importância da missão, que coletou amostras do asteroide potencialmente perigoso Bennu. As amostras poderão auxiliar os cientistas a entender como o Sistema Solar surgiu, além das “origens do universo, do planeta e da vida em si”, como descreveu o guitarrista. Assista:

Mais tarde, May também compartilhou imagens da cápsula que retornou à Terra. “Após uma viagem de ida e volta de mais de um bilhão de milhas, segura na sua barriga as pedras preciosas e poeira que foi enviado para recolher do asteroide Bennu. Um feito incrível de toda a equipe Osiris-Rex”, escreveu o artista.

Entenda a missão da Nasa que coletou amostras do asteroide Bennu

PUBLICIDADE

No domingo, as primeiras amostras de asteroide coletadas no espaço profundo pela Nasa pousaram em Utah, nos Estados Unidos. A espaçonave Osiris-Rex liberou a cápsula, que pousou no planeta cerca de 4 horas depois, e seguiu em busca de outro asteroide.

A cápsula contém amostras do asteroide potencialmente perigoso Bennu, que datam de 4 bilhões de anos e representam o maior carregamento vindo de além da Lua. As “pedrinhas e poeira” serão transportadas para um laboratório em Houston nesta segunda-feira, 25.

A órbita de Bennu cruza a da Terra, o que faz com que os cientistas estudem uma pequena possibilidade de que, um dia, Bennu atinja o planeta. Espera-se que o asteroide se aproxime da Terra em 2182.

*Estagiária sob supervisão de Charlise de Morais

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.