Conheça seis destaques do rock latino que aparecem na série 'Quebra Tudo'

Almendra, da Argentina; Los Prisioneros, do Chile; Javier Bátiz, do México; Los Shakers, do Uruguai; Soda Stereo, da Argentina; e Aterciopelados, da Colômbia, têm suas carreiras traçadas pelo documentário da Netflix

PUBLICIDADE

Foto do author Julio Maria

A série Quebra Tudo – A História do Rock Latino, que a Netflix hospeda, é um deleite a quem quer conhecer um pouco das principais bandas que criaram cenários do rock cantado em espanhol entre 1957, com o sucesso de Ritchie Valens, até os dias atuais, quando o reggaeton surge como um novo parâmetro avassalador de música pop mundial. O Estadão separa aqui seis das principais bandas que aparecem no documentário.

Andrea Echeverri e o baixista Hector Buitragoà frente do pop colombiano de referências da tradição Foto:

Almendra (Argentina)

Este grupo criado em 1967 no bairro de Belgrano iria revelar Luis Alberto Spinetta, guitarrista, cantor e conhecido como um dos principais compositores do rock portenho de todos os tempos. A formação  tinha ainda Edelmiro Molinari (guitarra e vocais), Emilio del Guercio (baixo e vocais) e Rodolfo García (bateria).

Los Prisioneros (Chile)

Sua importância, além de elevar a cena chilena que chegava atrasada com relação a países como Argentina e México, foi de mostrar uma resistência direta aos mandos do ditador Augusto Pinochet. Suas canções famosas são: El baile de los que sobran, Tren al sur, We are sudamerican rockers, La voz de los 80 e Estrechez de corazón.

Publicidade

Javier Bátiz (México)

Esse homem de Tijuana lançou seu primeiro álbum em 1983, Javier Bátiz and the Famous Finks, e se tornou conhecido por ser um dos pioneiros do blues em território mexicano. Seu vocal é poderoso e suas influências vão der T-Bone Walker e Muddy Waters a Howlin' Wolf e James Brown.

Los Shakers (Uruguai)

Depois de surgirem em 1963, na boate Hot Club, de Montevidéu, eles resolveram se mudar, no começo de 1964, para Buenos Aires, entusiasmados com o sucesso de A Hard Day's Night, dos Beatles. Um de seus integrantes é o hoje conhecido dos compositores brasileiros, o pianista e cantor Hugo Fattoruso.

PUBLICIDADE

Soda Stereo (Argentina)

Publicidade

Um dos maiores fenômenos do pop rock argentino, o Soda surgiu em 1982, com Gustavo Ceratti (guitarra e vocal), Héctor Bosio (baixo e backing vocal) e Carlos Alberto Ficicchia (bateria). Seu fim foi anunciado em 1997, por questões relacionadas aos diferentes critérios de direcionamento de carreira de seus integrantes. Quando dava um show em Caracas, em 2010, Ceratti sofreu um AVC e ficou em coma por quase quatro anos, até morrer, em 2014. No Brasil, o Capital Inicial se deu muito bem ao gravar, em 2002, À Sua Maneira, a versão de um dos melhores rocks da banda que até hoje poucos brasileiros sabem que pertence aos portenhos sob o nome original de De Musica Ligera.

 Aterciopelados (Colômbia)

O grupo que tem no front a voz doce e forte de Andrea Echeverri e a tranquilidade cheia de pulsação do baixista Hector Buitrago cria uma deliciosa combinação de tradição colombiana com o melhor rock aengajado e combativo. A canção Bolero Falaz, lançado do segundo álbum, El Dorado, de 1995, inundou a América Latina e figurou em uma lista das músicas mais importantes do rock colombiano.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.