Eagles of Death Metal faz show surpresa em Paris dois anos após atentados

Apresentação surpresa homenageou vítimas de atentado terrorista de 2015, quando 90 pessoas foram mortas durante show da banda

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:
Eagles of Death Metal faz show surpresa em homenagem às vítimas de atentado de 2015 Foto: Philippe Wojazer/AFP

Dois membros da banda Eagles of Death Metal, o grupo de rock californiano que tocava na sala de concertos Bataclan quando foi alvo de um atentado, fizeram um show surpresa em Paris nesta segunda-feira (13), data do segundo aniversário do massacre.

PUBLICIDADE

O vocalista Jesse Hughes, visivelmente emocionado, e outro membro da banda tocaram duas músicas: "Save a prayer", última canção que interpretaram por completo em 13 de novembro de 2015 antes do início do ataque no local, e "I love you all the time".

Depois Hughes distribuiu rosas brancas aos parentes das vítimas em frente à Prefeitura de um bairro do leste de Paris, constatou um jornalista da AFP. Há um ano, com motivo da reabertura do Bataclan, a direção da sala declarou que o vocalista da banda não era bem-vindo devido às várias declarações polêmicas.

Além de expressar suas suspeitas sobre os agentes de segurança do Bataclan, Hughes, que milita a favor das armas, declarou em meados de 2016 durante uma entrevista a uma publicação americana, conhecida por suas posições extremistas, que "viu muçulmanos comemorando nas ruas o ataque, em tempo real".

Publicidade

Após essas declarações, dois festivais franceses cancelaram a participação dos Eagles of Death Metal.

Não obstante, o grupo americano se apresentou em Paris depois dos atentados, sendo a primeira vez um show rápido após o U2, e durante um show sob fortes medidas de segurança e diante de um público composto parcialmente por sobreviventes do ataque.

Os atentados extremistas de 13 de novembro de 2015 deixaram 130 mortos, entre eles 90 no Bataclan, onde havia 1.500 pessoas para a apresentação dos Eagles of Death Metal.

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.