A banda Ultraje a Rigor e o radialista Marco Antônio Abreu, da Kiss FM, se envolveram em um imbróglio neste domingo, 9. Após a banda ter seu show cancelado no festival promovido pela rádio, que acontece no dia 13 de julho, no Dia Mundial do Rock, o apresentador celebrou o cancelamento em suas redes sociais.
“Graças a Deus, a Kiss repensou e decidiu cancelar o show de aniversário da rádio com a m*** ultrajante do Ultraje a Rigor. Uma rádio tão importante como a nossa merece uma festa de respeito e não um grupo de fascistas falidos”, escreveu , em uma postagem depois apagada.
A banda não deixou passar. Também pelas redes sociais, compartilhou a postagem de Marco Antônio cobrando explicações. “Somos atacados por Marco Antônio, cancelam o show que seria feito no Dia Mundial do Rock (data importantíssima) faltando 36 dias para o evento e é isso que temos como resposta?”, provocaram.
O radialista se desculpou por julgar que prejudicou a rádio. “Amigos, gostaria de esclarecer que, num momento de empolgação pessoal, cometi um erro ao fazer uma crítica a uma determinada banda e senti que, sem a menor intenção, prejudiquei a emissora que trabalho”, escreveu. E seguiu: “Peço desculpas à emissora, a meus diretores e ao público. A crítica que fiz (minha opinião não mudou) é estritamente pessoal e não reflete nenhum dos veículos que trabalho”, concluiu.
O mal-estar refletiu na rádio, que emitiu um comunicado alegando que as postagens de seus funcionários em seus perfis pessoais não representam a visão da emissora. “Tratamos qualquer problema que possa acontecer em função de mensagens isoladas com muita seriedade e, por isso, reiteramos aos ouvintes e parceiros que as informações validades pela Kiss FM estão nos canais oficiais da emissora”, lê-se.
Por fim, Roger Moreira, vocalista da banda, prometeu levar a história para ser resolvida nos tribunais. “Vai pedir desculpas para nós na Justiça.”
O Ultraje a Rigor atualmente integra o programa The Noite com Danilo Gentilli. O baixista, Mingau, segue em tratamento após ter sido baleado na cabeça, em setembro.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.