Gal Costa morreu na manhã desta quarta-feira, 9, e deixa um vácuo na música brasileira. Desses que nem um instrumento elétrico foi capaz de superá-la.
A voz única de uma das maiores intérpretes do País virou um dos ícones do tropicalismo. Pudera. A potência daquela garganta alcançava as maiores notas da escala com uma aparente facilidade assustadora.
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Um dos momentos em que isso fica mais claro, e viralizou mais de uma vez nas redes sociais, ocorreu em 1981. Em show da série Grandes Nomes, da Globo, ela fez duelo com uma guitarra.
Tocado por Victor Biglione, o instrumento até tentou superar a cantora. Mas nem os ‘falsetes elétricos’ mais esforçados conseguiram derrotá-la. Foi Gal Costa quem saiu vitoriosa com o refrão “Meu nome é Gal”.