Está sendo produzida para 2020 uma série para contar a história do fenômeno musical Menudo. As filmagens começam neste verão, no México, país que foi seu maior mercado nos anos 1980, e em Porto Rico, onde seus integrantes originais nasceram. Carlos Nido, produtor da Piñolywood Studios, declarou à agência EFE que tudo será feito para que as pessoas possam ver os capítulos a partir do próximo ano na Amazon Prime Videos.
“Nós já temos 15 scripts. Vamos recriar a história deste grupo que começou em Porto Rico, se tornou famosa mundialmente e chegou ao estrelato”, disse Nido. O nome da série vai remeter a um dos maiores sucessos do grupo: Suba em Minha Moto – A História do Menudo. Serão 15 capítulos com duração de uma hora cada. A série está contando com o envolvimento de Edgardo Díaz, o criador do grupo, e de Ricky Meléndez, que ajuda nos textos.
“A primeira coisa que fizemos foi filmar Díaz para que ele nos contasse sus história”, disse o presidente de Piñolywood, empresa criada em 2015, em Porto Rico, para rodar filmes na Ilha beleficiados por leis de incentivo portorriquenhas.
A primeira banda de garotos hispânicos que teve tal alcance mundial foi formada inicialmente pelos irmãos Fernando e NeftySallaberry Valls, junto com outros irmãos, Carlos, Óscar e Ricky Meléndez. Com esta formação, um disco foi lançado em 1977. O maior momento do grupo foi nos anos 1980, quando o projeto se tornou mundialmente conhecido. A fama, no entanto, foi rareando e, em 2009, o grupo finalmente anunciou seu fim depois de contar com 39 cantores diferentes.
O grupo se tornou uma plataforma de lançamento de artistas que fariam carreiras de vulto. O principal deles é Ricky Martin. Draco Rosa, que esteve na banda entre 1984 e 1987, também se lançou em projeto solo, sem a mesma visibilidade. O projeto com os menudos vem depois de uma série sobre o reggaetoneiro portorriquenho Nick Jam, exibida pela Netflix. “São conteúdos de Porto Rico que têm plataformas globais.” “O mercado número um do Menudo foi México e o dois, Brasil”, disse o produtor. “O que queremos é mostrar histórias ppertorriquenhas que têm alcance mundial e projetá-las com êxito.”
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