Análise | Lollapalooza: 1º dia destaca Blink-182 e Arcade Fire, que entregam shows sem novidades; leia balanço

A sexta-feira ainda teve The Offspring e os brasileiros Luísa Sonza e Marcelo D2

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Sim. Foi um dia típico no Lollapalloza Brasil. Mantendo a tradição do festival, teve chuva, lama e no Autódromo de Interlagos nesta sexta-feira, 22.

Arcade Fire se apresentou na primeira noite do Lollapalooza 2024 Foto: Taba Benedicto/Estadão

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No dia em que os destaques foram as bandas The Offspring, Arcade Fire e Blink-182, o festival recebeu um grande público que lotou o Autódromo.

As Águas de Março chegaram não apenas no clima, depois de uma onda intensa de calor que deixou a cidade de São Paulo com temperaturas acima de 35 graus por dias.

O clássico de Tom Jobim, conhecido mundialmente, foi cantado por Win Butler e Régine Chassagne, líderes do Arcade Fire. O show da banda canadense, embora tenha atraído menos público do que Offspring e Blink-182, empolgou quem se dispôs a ouvir canções como The Suburbs e Wake Up, esse último, um dos clássicos do indie rock.

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O Offspring teve o papel de abrir a “leva punk” do festival, que, mais tarde, receberia a aguardada apresentação do Blink-182. A banda animou logo nos primeiros acordes de Come Out And Play, mas uma chuva forte logo impôs um desafio para o público. O grupo fez o estilo show ‘anima-torcida’ que resgatou os presentes dos momentos mais mornos. Um show para mostrar que o punk mudou, mas não morreu.

A banda Blink-182 em apresentação no festival Lollapalooza  Foto: TABA BENEDICTO / ESTADAO

O trio de pop punk Blink-182 era a principal e mais esperada atração do primeiro dia de Lollapalooza, depois do cancelamento em 2023. Mark Hoppus, Tom DeLonge e Travis Barker fizeram uma verdadeira viagem no tempo com seus principais sucessos do anos 2000. A apresentação foi enérgica, ancorada pela nostalgia e emocionou para os fãs, mas também mostrou que a banda ainda está presa ao passado.

Neste primeiro dia, não apenas o costume da chuva foi mantido no Lolla BR. A maldição do som ruim para shows brasileiros não decepcionou.

Marcelo D2 foi o mais prejudicado. Alocado no Palco Alternativo, a apresentação teve um sofrível som baixo e distorcido. O show de Luísa Sonza, embora tenha ocorrido em um dos palcos principais, o Samsung Galaxy do Lollapalooza, também estava com o som baixo.

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Show do cantor Marcelo D2 durante o festival Lollapalooza Brasil Foto: Taba Benedicto/ Estadão

A cantora fez um show divertido, mas pouco inovador, ainda durante a tarde desta sexta-feira. Manteve uma base parecida com o que apresentou no The Town, em 2023, e apesar de ter animado com alguns de seus maiores hits, demorou a engatar e teve um público morno na maior parte da apresentação.

A cantora Luísa Sonza durante o festival Lollapalooza Brasil 2024 Foto: Taba Benedicto/ Estadão

Neste sábado, 23, no segundo do Festival, as principais atrações do Lolla Brasil são Kings Of Leon, Limp Bizkit, Titãs, Hozier e Thirty Seconds Mars.

Análise por Danilo Casaletti

Repórter de Cultura do Estadão

Julia Queiroz

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Sabrina Legramandi

Repórter de Cultura do Estadão

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