Como todos os anos, o público enfrentou uma chuva insistente e um lamaçal no Lollapalooza. A chuva deu uma trégua na manhã deste domingo, 24, e a lama ficou, mas nem isso foi capaz de atrapalhar a experiência de quem chegava cedo ao local.
Fãs avaliaram a nova edição do festival como muito satisfatória. Este ano, o evento teve de se provar ainda mais após uma mudança na organização - agora, a operação é da Live Nation, que já era sócia do festival - e quatro cancelamentos, incluindo de um dos headliners, o Paramore.
“Achei que este ano foi melhor ou no mesmo nível”, avalia Anne Caroline, de 21 anos, que veio de Aracaju para aproveitar o festival. Outros já cravam: “Foi melhor do que o ano passado”, aponta Leonardo Francis, de 27 anos.
A questão da segurança também era pauta urgente com duas mortes recentes em eventos musicais. No ano passado, Ana Clara Benevides morreu em decorrência do calor extremo durante a passagem de Taylor Swift pelo Rio e, neste ano, João Vinicius Ferreira Simões recebeu uma descarga elétrica após encostar em um food truck no festival I Wanna Be Tour, também na capital fluminense
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Os presentes, porém, relataram não terem presenciado grandes desafios com a questão da segurança. “Achei que está tranquilo, estou me sentindo segura”, comenta Giovana Roque, de 25 anos, que aguardava sozinha a chegada de uma amiga.
Ela relata, porém, o quanto a lama deixou o trânsito pelo Autódromo perigoso. No domingo, tapumes foram colocados no caminho, mas alguns pontos ainda permaneciam escorregadios.
Para Leni Veiga, de 57 anos, que está no festival pela primeira vez neste domingo para assistir Sam Smith, nada apaga a sua empolgação em estar no evento. “Sempre tive curiosidade, mas ninguém queria vir comigo, então trouxe a minha irmã”, diz ela, que lamentou não ter comparecido aos outros dias e frisou o alto valor dos ingressos.
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