Análise | Lollapalooza 2024: Emocionada, Manu Gavassi entrega show simples, mas bonito

Cantora tocou áudio de Rita Lee e chorou após coro do público durante músicas antigas

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Foto do author Julia Queiroz
Atualização:

Manu Gavassi se emocionou durante seu show no Palco Alternativo do Lollapalooza 2024 na tarde deste sábado, 23. A cantora fez uma apresentação bastante simples, mas bonita, que passou por sucessos e agradou o público.

Sem dançarinos, com apenas banda e vocais, ela começou com a recente Pronta Pra Desagradar, musica que já começa com os versos “sotaque paulistano, para-raio de crítica”. Mas o show fez o contrário de desagradar: não arriscou em nada, mas mostrou o talento de Manu - que muitos tentam negar - e levou um público grande a um palco pouco disputado no festival.

Show da cantora Manu Gavassi durante o festival Lollapalooza Brasil 2024. Foto: Taba Benedicto/ Estadão

A artista não escondeu o nervosismo e revelou, logo no começo: “Eu estou quase morrendo de nervosa, acho que eu morri e isso aqui é um holograma”. Passou pelas músicas Direção, talvezeunemteame, sub.ver.si.va e Vício - a primeira e a última, do EP Vício, de 2016, foram surpresas no setlist e agradaram aos fãs mais antigos que acompanhavam a artista naquele período.

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Ela também não deixou de fazer sua homenagem a Rita Lee, com medley de Esse tal de Roque Enrow / Luz del fuego / Agora só falta você - em 2023, ela passou por várias cidades do País com a turnê Fruto Proibido, tributo à cantora, que morreu no mesmo ano. Ela tocou um áudio pessoal, em que Rita a elogiava, e o público aplaudiu bastante.

Depois, voltou às origens com Garoto Errado e Planos Impossíveis, canções que a apresentaram ao grande público e fizeram sucesso com muitas pré adolescentes. Os fãs cantaram junto, e Manu se emocionou com o coro, precisando secar as lágrimas para dar sequência com Sexo, poder e arte.

Finalizou com Deve ser horrível dormir sem mim, parceria com Glória Groove e seu primeiro sucesso após participação no BBB 20. Foi um show básico, sem firulas, mas que mostrou as qualidades de Manu enquanto artista.

Análise por Julia Queiroz

Repórter de Cultura do Estadão

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