Paul McCartney diz que ‘nada é artificial’ em nova música dos Beatles feita com ajuda de AI; entenda

Voz de John Lennon foi recuperada por meio da tecnologia; ‘é tudo real e todos nós tocamos nela’, afirma o músico

PUBLICIDADE

Foto do author Redação
Por Redação
Atualização:

Paul McCartney usou as redes sociais para esclarecer o uso de inteligência artificial em uma gravação inédita dos Beatles que será lançada ainda neste ano, conforme revelado pelo músico.

PUBLICIDADE

O cantor mencionou a faixa pela primeira vez durante uma entrevista ao programa Today, da BBC Radio 4, em 13 de junho. Na ocasião, ele disse que a voz de John Lennon foi recuperada por meio da AI.

Já nesta quinta-feira, 22, McCartney publicou: “Tem sido ótimo ver uma resposta tão empolgante ao nosso próximo projeto dos Beatles. Ninguém está mais animado do que nós para compartilhar isso com vocês mais tarde neste ano”.

“Vimos alguma confusão e especulação sobre [a música]. Parece haver muito trabalho de adivinhação por aí. Não posso dizer muito nesta fase, mas para ser claro, nada foi criado artificialmente ou sinteticamente. É tudo real e todos nós tocamos nela. Limpamos algumas gravações existentes - um processo que durou anos”, continuou.

O cantor completou dizendo que espera que os fãs gostem tanto do novo projeto quanto ele e avisou que terá mais novidades sobre o lançamento da canção em breve.

Publicidade

Durante a conversa com a BBC Radio 4, McCartney contou que os produtores utilizaram uma antiga gravação de John Lennon para extrair a sua voz.

“Foi uma demo que John tinha na qual trabalhamos e acabamos de terminar. Vamos lançar este ano. Conseguimos pegar a voz do John e torná-la pura por meio dessa IA. Então poderíamos mixar a gravação como faríamos normalmente”, explicou.

Esta não é a primeira vez que um material dos Beatles é recuperado por meio de AI. A tecnologia permitiu que o diretor Peter Jackson restaurasse imagens captadas em 1969 por Michael Lindsay-Hogg para o documentário Let It Be. Saiba mais na reportagem abaixo:

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.