O pedido de “come to Brazil” (”venha ao Brasil”) poucas vezes foi tão atendido como em 2023. Com uma infinidade de festivais de música – incluindo a estreia do The Town, em São Paulo –, turnês internacionais e até reuniões e apresentações nacionais marcantes, pode-se dizer que este ano foi histórico para shows no País.
É um desafio selecionar o melhor dentre tantas opções, mas o Estadão se aventurou na missão. Convidamos oito jornalistas para opinar sobre qual apresentação merece a coroa de melhor show do ano – e também qual frustrou expectativas e pode ser considerada a pior.
Veja, abaixo, as listas de melhores e pior show do ano, as justificativas e o ranking final.
Amanda Cavalcanti
Melhores shows
- Alexandre Pires e Seu Jorge – Irmãos: A live que virou show que, por sua vez, virou a turnê Irmãos conta com o melhor de cada um da dupla que a forma: os hits chiclete e divertidos de Alexandre Pires e seu Só Pra Contrariar, e as faixas tocantes de Seu Jorge. Somando isso às performances carismáticas dos dois, Irmãos foi facilmente um dos melhores shows do ano. LEIA MAIS.
- Billie Eilish – Lollapalooza SP: Billie Eilish e seu irmão Finneas levaram toda a intimidade das músicas feitas em seu quarto para mais de 100 mil pessoas no dia que bateu recorde de público do Lollapalooza Brasil. A cantora jovem mostrou que já sabe dominar um palco e demonstrou que, apesar de ter apenas dois discos lançados, seu repertório já tem uma força gigante para um show pop de qualidade. LEIA MAIS.
- Underworld – C6 Fest: Um show que também contou com apenas uma dupla no palco, mas encheu facilmente a dimensão espacial de uma grande apresentação. Os beats de Rick Smith e as danças frenéticas de Karl Hyde fizeram, pra mim, o show mais hipnotizante e impressionante do ano.
Pior show
Pedro Sampaio – Lollapalooza SP: O público se amontoou no relativamente pequeno palco eletrônico do Lollapalooza pra ver o produtor carioca mas ele, na minha opinião, não entregou. Entre os remixes de antigas faixas da P!nk e Katy Perry e o autotune mal feito ao vivo em seus próprios hits, a apresentação de Pedro Sampaio foi a mais difícil de ver até o fim nesse ano.
Danilo Casaletti
Melhores shows
- Caetano Veloso – Transa: Em edição limitada, ao menos por enquanto, as apresentações em que Caetano Veloso celebrou o universo do disco Transa foram repletas de significados. O anfitrião, em excelente forma vocal, recebeu Jards Macalé, Tutty Moreno, Angela Ro Ro e Áureo de Souza, músicos que participaram da gravação do álbum no palco. Um show marcante que vai ficar na memória de quem o viu. LEIA MAIS.
- Bruno Mars – The Town: A apresentação de Bruno Mars no The Town deu a oportunidade do público do País assistir a um artista de alto nível, que pensa seu show como um verdadeiro espetáculo. Do setlist arrasador às brincadeiras de Bruninho no palco, tudo funcionou. Daquelas apresentações que todo mundo sai feliz. LEIA MAIS.
- Ney Matogrosso – The Town e Sesc Pinheiros: Duas apresentações completamente diferentes: no The Town, com banda, a turnê de Meu Bloco na Rua; no Sesc Pinheiros, voz e piano, em duas únicas e concorridas apresentações. Uma única certeza: aos 82 anos, Ney segue sensacional, tanto tecnicamente quanto pela capacidade de imprimir emoção em tudo que canta. LEIA MAIS.
Pior show
Marina Sena canta Gal Costa: Apresentado dentro da programação do The Town, o tributo que Marina Sena prestou a Gal se mostrou preguiçoso, sem criatividade, e com roteiro solto. Com arranjos e vocais colocados nas gravações originais, a apresentação teve gosto de karaokê. Marina se saiu melhor quando pôde mostrar seu próprio show, no Primavera Sound. LEIA MAIS.
Dora Guerra
Melhores shows
- Billie Eilish – Lollapalooza SP: Billie explodiu meio rapidamente, ganhou prêmio adoidado e deixou muita gente confusa. Ela é isso tudo mesmo? Pois, se você estava presente naquela noite, testemunhou: aos 21 anos, ela comanda um palco como poucos veteranos conseguem. E não precisa de muito. Na verdade, quando você vê Billie, que sorri charmosa, brinca e pula praticamente sozinha no palco, a palavra fenômeno parece ser a única possível.
- Caetano Veloso – Transa (Doce Maravilha): Talvez Caetano tenha ganhado um pouco com o caos do festival: os poucos fãs que ainda estavam lá, sob uma chuva impiedosa, imploravam por um alento. E esse alento veio, em um show carinhoso e sincero, com o encontro de Caetano, Macalé e cia no palco. O Transa virou entidade meio-hipster e ganhou um show à altura das expectativas – com lindos salves a Gal. Seja você parte ou não do fã-clube tropicalista, esse show consolidou a ideia de que sempre é possível revisitar nosso repertório da música brasileira, que não morre, não some, e, se bem-feito, se renova.
- Pabllo Vittar – The Town: Esse show teve história antes de começar, o que sempre ajuda. O dilema Pabllo-com-banda-ou-sem fez todo mundo ligar a TV (ou ir ao festival) pra depois constatar, sem hesitação, que a artista é uma potência eletrizante com ou sem banda, com ou sem público, até com ou sem peruca se ela quiser. Mas a banda ajudou pra caramba – e revitalizou uma artista que já sobrava em vida. Ela tem o carisma, ela tem o talento, tem as influências brasileiríssimas do brega ao funk e tem o povo. LEIA MAIS.
Pior show
Maroon 5 – The Town: Eu sou da crença de que headliners ruins não merecem perdão. Você tem que fazer muito esforço pra ter 100 mil pessoas presentes para te ver, um cachê milionário, um repertório lotado de sucessos que tocam na rádio todos os dias e, mesmo assim, fazer uma apresentação esquecível – e em muitos pontos, ruim mesmo. Nesse caso, é ainda mais difícil do que fazer um bom show. Precisamos falar sobre o quiet quitting musical. LEIA MAIS.
Gabriel Zorzetto
Melhores shows
- Titãs – Encontro: O encontro histórico dos Titãs mostrou que “a vida até parece uma festa”. Sucesso estrondoso em 2023, a turnê de reunião da formação clássica do grupo paulista – Paulo Miklos, Nando Reis, Arnaldo Antunes, Sérgio Britto, Branco Mello, Tony Bellotto e Charles Gavin – contou um repertório arrebatador, incluindo todos os sucessos atemporais que transmitem o espírito do Brasil sob um olhar bem-humorado e, ao mesmo tempo, crítico. Além disso, a suntuosa produção do show, com telões imensos e jogo de luzes belíssimo, será referência para qualquer grande evento que apareça daqui pra frente. LEIA MAIS.
- Paul McCartney – Got Back: Aos 81 anos, Sir Paul McCartney provou que é possível desafiar o tempo e seguir fazendo seus shows épicos de quase três horas de duração. O eterno beatle lotou estádios pelo Brasil para desfilar seu catálogo icônico e inigualável na música pop, guiando o público por um passeio emocionante através de mais de seis décadas de clássicos (Hey Jude, Let It Be) e raridades (She’s a Woman, Getting Better). As apresentações da turnê Got Back tiveram até um dueto virtual com John Lennon. LEIA MAIS.
- The Black Crowes – Shake Your Money Maker: Quase 30 anos sem pisar no Brasil, a banda americana inspirada no rock dos anos 1970 fez um retorno triunfal em apresentação única em São Paulo. Os irmãos Robinson, que vivem brigando, selaram a paz para celebrar o clássico álbum de estreia do grupo, Shake Your Money Maker (1990), executado na íntegra. Hits como Twice as Hard, Remedy e Jealous Again empolgaram os milhares de fãs que assistiram a um show raro e que não deve voltar tão cedo ao país.
Pior show
Ivete Sangalo – Allianz Parque: A escolha de Ivete Sangalo para abrir o show do britânico Rod Stewart mais pareceu uma peça de marketing para a cantora baiana do que qualquer tentativa de promover a música brasileira ou unir gêneros musicais tão distintos. A Rainha do Axé tentou superar o repertório inadequado e a falta de interesse do público com simpatia e boas coreografias, mas sem sucesso. LEIA MAIS.
João Abel
Melhores shows
- Titãs – Encontro: Uma das maiores bandas da história da música brasileira, com sua formação original reunida e um desfile de hits que gerações inteiras aprenderam a guardar na memória. Não houve show internacional (e olha que foram muitos neste ano) que se igualasse a essa experiência. Não à toa, eles lotaram o Allianz Parque seis vezes em 2023 e foram confirmados no Lolla 2024.
- Bruno Mars – The Town: Ele não só fez dois shows espetaculares na estreia do caótico The Town, como mostrou total conexão com o Brasil. ‘Bruninho’ entregou tudo o que podia: coreografia, carisma e voz. Uma pena que a terrível disposição dos palcos do festival tenha atrapalhado a experiência das apresentações.
- Taylor Swift – The Eras Tour: Se a conexão de Taylor com o Brasil não foi tão estreita, com uma passagem conturbada pelo País, ao menos suas apresentações cumpriram o que prometeram: uma megaprodução de mais de 3 horas. Milimetricamente calculada, a Eras Tour tem uma das estruturas mais espetaculares já vistas em uma turnê. E Taylor, na sua melhor forma, fazendo uma grande retrospectiva de sua carreira até aqui. LEIA MAIS.
Pior show
Maroon 5 – The Town: A mão coça para citar um show que não aconteceu: o de Drake no Lollapalooza. Dentre os que de fato ocorreram, a apresentação do Maroon 5 no The Town foi a mais decepcionante. A voz de Adam Levine não funcionou e nem mesmo a boa cartela de hits fez jus ao peso que o grupo carregava de ser um dos headliners do festival.
Pedro Só
Melhores shows
- Paulinho da Viola – 80 anos: Estrelando um espetáculo concebido como festa de aniversário (os 80 anos completados em 2022), nosso sambista maior atravessou um ano difícil (ficou internado uma semana em agosto para tratar um tumor no intestino) com a elegância de sempre. E chegou aos 81 anos, celebrados em 12 de novembro, reafirmando a conhecida genialidade e oferecendo, generoso, novos ângulos de sua falsa timidez. A direção de Claudio Botelho o tirou do banquinho por alguns instantes e o colocou em pé, para cantar sem violão, acompanhado somente pelo piano de Adriano Souza, o clássico Acontece, de Cartola, em um momento antológico. Na turnê iniciada em março, no Vibra São Paulo, ele repassou toda a carreira, abrindo com um samba praticamente inédito, Ele. Já em setembro, recuperado, mostrou para os cariocas, no Vivo Rio, vigor e uma grande alegria por estar no palco. LEIA MAIS.
- Ritchie – A Vida Tem Dessas Coisas: Em ano marcado pelo estouro de megaturnês nostálgicas dos anos 80, como a dos Titãs, o retorno de Ritchie foi um bálsamo. Seu show A Vida Tem Dessas Coisas foi bem além da celebração dos 40 anos do álbum Voo de Coração, um marco do pop/rock brasileiro. Com bela cenografia de Alex Arrabal e conceituado sem passadismo pela direção de Jorge Espírito Santo, o espetáculo mostrou o carisma e a força de Ritchie como intérprete. Além de mostrar bela versão de Mercy Street (Peter Gabriel), ele encaixou, em meio a hits inescapáveis, belas surpresas como a ressignificação de A Mulher Invisível e as lembranças doces na homenagem a Rita Lee — responsável pela vinda do cantor inglês ao Brasil, nos anos 1970 —, que culminou em Ando Meio Desligado.
- Steve Hackett & Genetics: Um show ao lado de músicos de uma banda cover argentina pode parecer uma escolha um tanto quanto idiossincrática. Mas a nova passagem pelo Brasil do legendário guitarrista inglês, em agosto, com shows em São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói (RJ), conseguiu emocionar mesmo fãs que não eram nascidos quando o repertório tocado surgiu. Com um setlist todo calcado em Seconds Out, o álbum duplo ao vivo lançado pelo Genesis em 1977, Hackett mostrou a riqueza e a perenidade dos arranjos daquela fase do grupo. E, com a ajuda de músicos virtuosos e do impressionante cantor e flautista chileno Tomás Price, conseguiu o mais difícil: agradar a admiradores de Peter Gabriel e de Phil Collins. Em Niterói, o show ainda contou com a participação de um amigo especial de Hackett, Ritchie, cantando All Along the Watchtower, de Jimi Hendrix.
Pior show
Marina Sena canta Gal Costa: Cantora com ótima presença de palco e trabalho interessante dentro de uma linha onde se cruzam pop, popular e traços de MPB, a jovem mineira confundiu homenagem com cosplay. Em apresentação que lhe rendeu muitas críticas no festival The Town, em São Paulo, ela teve a chance de aprender uma lição: não basta se vestir como Gal Costa e tentar traçar na raça seu precioso repertório, repleto de armadilhas e com tantos registros incomparáveis gravados na memória popular. Ao se arvorar a cantar até Meu nome é Gal, Marina acrescentou um toque de impostura ao desastre. Não por acaso, ela terminou o ano com resposicionamentos e mudanças em seu staff.
Rodrigo Ortega
Melhores shows
- Billie Eilish – Lollapalooza SP: Billie Eilish conseguiu promover uma expansão: músicas originalmente intimistas e sussurradas, que pareciam feitas para o fone de ouvido, ficaram gigantes no Autódromo de Interlagos, com a ajuda do coro dos fãs desde o início. Chegou a ser assustador. E deixou claro que ela é a principal cantora da sua geração.
- Chico Buarque: Chico Buarque parecia estar alguns centímetros acima do chão durante os shows da turnê Que Tal Um Samba. A banda, com Luiz Cláudio Ramos à frente, no violão, também deslizava por um repertório amarrado sem compromisso, com mais cara de encontro de bar do que de greatest hits. A leveza chegava ao ápice sem o cantor no palco. Em Beatriz, Mônica Salmaso parecia levantar voo, carregando juntos a plateia e Chico, de riso solto. LEIA MAIS.
- Rosalía – Lollapalooza SP: O show é a cara das músicas dela: pop, vibrante e esquisito, fazendo certo por linhas tortas. O visual é impressionante, estiloso e simples. A artista catalã já tinha apresentado a turnê Motomami no final de 2022 para um público menor em São Paulo. Mas no Lollapalooza o principal elemento do espetáculo fez mais sentido: o câmera com quem ela interage no show inteiro, cantando ao mesmo tempo para a plateia e para o telão. Um jeito de crescer sem perder o rebolado. Toque de gênia que meio mundo pop já imitou. LEIA MAIS.
Pior show
Alok – The Town: O show de Alok no palco principal do The Town mesclou ‘MPB good vibes’, meio insossa, com eletrônica quadrada e trechos apressados de sucessos do pop-rock. Mais do que música, foi um show de fogos e até drones, que formaram a marca do cantor no céu. O espetáculo com frases motivacionais e hits apressados do Alok foi, no fim das contas, o melhor brinquedo do parque de diversões do festival, com trilha sonora em último plano. LEIA MAIS.
Sabrina Legramandi
Melhores shows
- Bruno Mars – The Town: Bruno Mars já chegou ao Brasil com a missão de justificar o peso de ser headliner em dois dias de The Town na primeira edição do festival. Ele não apenas conseguiu, como deixou uma multidão de brasileiros com um gostinho de “quero mais”. Bruninho carrega consigo uma infinidade de referências e uma banda que até arrisca roubar seu protagonismo no palco, mas sabe se impor e mostrar de quem é o show. Mesmo na segunda apresentação, ele consegue surpreender quem já o havia assistido e traça um roteiro de shows que pode ser visto duas, três e talvez até quatro vezes sem cansar.
- Florence + The Machine – MITA Festival: Já é difícil fazer um show inesquecível com “tudo funcionando”, mas a banda da britânica Florence Welch comandou o segundo dia de MITA em uma estrutura má disposta na primeira edição realizada no Vale do Anhangabaú. Bastou a cantora subir ao palco com seu vestido esvoaçante para o tempo parar: já não era mais possível saber se a plateia estava no centro de São Paulo ou em alguma outra realidade transcedental. Florence é bruxa e, ao mesmo tempo, rei. Fala com a voz tímida, mas canta com um grave que parece fazer o chão tremer. A apresentação da banda com a artista é uma daquelas em que você se esquece de cantar para apenas admirar o palco, boquiaberto.
- The Weeknd – After Hours Til Dawn Tour: Um ano se passou entre o anúncio do show do canadesense até que The Weeknd, finalmente, pisasse em terras brasileiras. Sua imagem, porém, já não era a mesma: ele havia estrelado a polêmica série The Idol, cancelada após a primeira temporada. Mas Abel Tesfaye soube separar sua persona da produção para justificar o motivo de ser uma voz onipresente nas rádios do País. Criou uma megaprodução distópica, com uma lua gigante e a escultura de Hajime Sorayama, para costurar tudo o que já criou com uma voz impecável. LEIA MAIS.
Pior show
Marina Sena canta Gal Costa: Ao subir ao palco do The Town para homenagear a artista, que morreu em novembro do ano passado, Marina se esqueceu de que suas vozes não são as mesmas. Fez um show visivelmente emocionado, se justificando e conversando com a plateia em algumas das canções mais difíceis do repertório de Gal, mas não se deu conta de que possui sua própria identidade como artista. Talvez Marina, como tantos outros artistas contemporâneos brasileiros, quisesse mostrar que a MPB não morreu. Não precisa. A MPB só mudou de forma.
Afinal, qual foi o melhor show de 2023?
Não houve um consenso entre os críticos de qual, realmente, foi o show mais marcante de 2023. Para responder à pergunta, o Estadão criou uma pontuação de acordo com a colocação escolhida por cada um deles: o melhor colocado recebe três pontos, o segundo soma dois e o último ganha um ponto caso tenha sido selecionado.
No ranking final, Billie Eilish somou oito pontos e saiu como a melhor colocada. Em seguida, Bruno Mars figurou em segundo lugar com sete pontos. O reencontro dos Titãs também acabou selecionado como um dos melhores do ano, faturando seis pontos conforme o modelo de pontuação. Veja a contagem final no gráfico abaixo.
E qual foi o pior show de 2023?
Para concluir qual foi o pior show do ano, contamos o número de vezes em que cada artista foi citado pelos críticos. O show de Marina Sena cantando músicas de Gal Costa recebeu a maior quantidade de votos – três, no total – e, por isso, foi escolhido como o pior do ano.
Na sequência, vem o show de Maroon 5 no The Town, que recebeu dois votos ao todo. Alok, Ivete Sangalo e Pedro Sampaio ficaram empatados, com um voto cada.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.