Cantora de ‘Killing me Softly’ não pode mais cantar

Roberta Flack, 85 anos, tem esclerose lateral amiotrófica; ainda assim, ela planeja permanecer ativa em seus empreendimentos musicais e criativos

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Por Redação
Atualização:

EFE - A lendária cantora afro-americana Roberta Flack foi diagnosticada com a doença de Lou Gehrug, que a impede de continuar a cantar, segundo informou na segunda-feira, 14, sua representante Suzanne Koga.

A doença “tornou impossível” para a intérprete de 85 anos de Killing Me Softly With His Song cantar e também difícil para ela falar, disse Koga em comunicado.

Também conhecida como esclerose lateral amiotrófica (ELA), a doença de Lou Gehrig afeta o sistema nervoso que ataca as células nervosas (neurônios) no cérebro e na medula espinhal.


Roberta Flack com seu Grammy pelo disco Killing Me Softly With His Song, em março de 1974  Foto: AP/Harold Filan, Arquivo

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“Mas será preciso muito mais do que a ELA para silenciar esse ícone”, disse o representante, explicando que Flack “planeja permanecer ativa em seus empreendimentos musicais e criativos” por meio de sua fundação homônima e outras avenidas.

O anúncio da doença que afeta a artista veio a público antes da estreia de Roberta, documentário realizado por Antonino D’Ambrosio que será apresentado esta quinta-feira no festival de cinema DOCNYC.



Esse longa-metragem deve ir para a televisão dos EUA em 24 de janeiro como parte da série American Masters do canal público da PBS.

As músicas de Roberta Flack abrangem um amplo espectro musical, do pop ao soul e do folk ao jazz.

Artista ganhou o Grammy de canção do ano em 1973 por Killing Me Softly With His Song e também por The First Time I Ever Saw Your Face, que a catapultou para o estrelato depois que Clint Eastwood a usou como trilha sonora para um cena de amor em seu filme de 1971 Perversa Paixão (Play Misty for Me), lembra a rede ABC.

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