Trinta e nove anos, oito meses e dois dias após o início do primeiro Rock in Rio, às 14h21 desta sexta-feira, 13, os portões da Cidade do Rock, na zona oeste do Rio de Janeiro, foram abertos para a décima edição do evento, comemorativo das quatro décadas de história.
Se na primeira edição, em 1985, fotos eram raras e ninguém imaginava que um dia existiriam redes sociais, desta vez a primeira preocupação do público foi registrar o momento de entrada e publicar nas redes sociais. Mas, no trajeto inicial da maioria das sete entradas até a área livre onde ficam os dois principais palcos, as primeiras referências não eram ao rock, mas sim às Olimpíadas.
Isso porque o festival ocorre em uma área da prefeitura do Rio que abrigou boa parte das competições olímpicas da Rio-2016, e as referências permanecem. Por isso, no portão onde a reportagem do Estadão acompanhou a entrada, o primeiro ambiente instagramável era um letreiro onde se lia “Cidade Olímpica”.
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A reportagem presenciou sete grupos que, na ânsia de tirar fotos, posou na frente do letreiro até descobrir, segundos depois, que não se tratava de uma referência ao Rock in Rio. “É mesmo, vamos correr e tirar foto mais pra frente”, lamentou a estudante Luciana Souto, de 19 anos, ao perceber o equívoco.
Do lado oposto ao letreiro, um extenso painel com todas as medalhas distribuídas durante a Rio-2016 era absolutamente ignorado pelo público.
Mais à frente, porém, não faltam referências ao evento, e o público se distribui pelos diversos ambientes. Os primeiros shows estão programados para às 15h. O primeiro dia terá, como principais atrações, Travis Scott, 21 Savage e Ludmilla.
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