Post Malone voltou ao Brasil um ano após se apresentar no Rock in Rio, um show bastante castigado pelas chuvas fortes que abateram o Rio. Ali, sozinho no palco, ele usou bastante carisma e apostou em recursos de autotune. Agora, tinha uma espécie de dívida a pagar no The Town. Faria mais mais um show sozinho em um palco gigante como o Skyline?
Não, ele trouxe a banda, uma grande banda, com um baterista gigante, violinista, violoncelista, guitarras e baixo. Ele abriu com Better Now. Alguns fogos de artifício eram disparados enquanto iniciava as primeiras músicas. A turnê que ele trouxe desta vez tem o nome de If y’all weren’t here, I’d be crying (“Se vocês todos não estivessem aqui, eu estaria chorando”). Um show que já passou pela América do Norte, mas segue na estrada para chegar a lugares como China, Japão e Austrália.
Post fala bastante com o público, dança desengonçado e usa de muito carisma. É um cara bom de palco, talvez até mais do que de repertório, mas tem uma massa de fãs fiéis que não arredam os pés da frente do palco.
Usa a camisa do Brasil e enfileira seus hits alegres. Goodbye Hollywood Dreams / Comedown, Mourning, I Like You (A Happier Song), Take What You Want e Over Now estavam previstas em seu repertório. Malone sofreu para tocar violão na chuva. Foi uma noite difícil.
Ao localizar um jovem na plateia, o chamou para o palco e pediu que ele tocasse o violão em Stay. O fã em questão era Daniel Figueiredo, cunhado de Sasha Meneghel.
Eles levaram um tempo até ajustarem o tom que iriam usar na música. Tudo muito estranho e rápido, com Malone se divertindo mais do que a própria plateia.
Seu primeiro show da temporada no País foi na sexta, 1, na Pedreira Paulo Leminski, em Curitiba. Antes de subir ao palco, ele atender fãs na frente do hotel onde estava hospedado e soltou um “vai Corinthians”.
Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.