PUBLICIDADE

Vai ao show dos Titãs no Allianz Parque? Veja as dicas para curtir e esticar o programa

Veja o serviço completo, da chegada à saída. Caminhando pouco é possível chegar mais cedo para uma passada pela Casa das Caldeiras e, ao final, comer bem e sem muvuca no refúgio do Bar do Alemão

PUBLICIDADE

Foto do author Julio Maria
Atualização:

Foram 150 mil ingressos vendidos para os shows que os Titãs vão fazer neste final de semana – de sexta, 16, a domingo, 18, no Allianz Parque, zona oeste de São Paulo. O anúncio pareceu concretizar uma espécie de sonho daqueles que cresceram e aprenderam a refletir com Polícia, Cabeça Dinossauro, Igreja, Nome aos Bois, Homem Primata e Televisão. Ver uma das cinco bandas mais importantes do rock brasileiro de volta a um palco depois de 30 anos de silenciamento é algo maior do que um show – trata-se de uma reconexão com a própria história.

Arnaldo Antunes, Branco Mello, Charles Gavin, Nando Reis, Paulo Miklos, Sérgio Britto e Tony Bellotto, mais o produtor Liminha Foto: TIAGO QUEIROZ / ESTADÃO

PUBLICIDADE

Assim, com tantos fãs circulando pelo bairro mais roqueiro de São Paulo – são da Pompeia grupos como o Made in Brazil e o núcleo dos Mutantes, além de Luiz Carlini, o guitarrista do Tuti Frutti, morar até hoje na Rua Venâncio Aires –, vale um mergulho que vai além das cercanias do Allianz. Já que você vai ao show, aproveite para uma caminhada de poucos minutos pela redondeza para comer antes ou depois do show e visitar a histórica e vibrante Casa das Caldeiras.

Os portões do Allianz serão abertos a partir das 16h, e as apresentações começam às 20h30. Para os que compraram ingressos para a chamada Experiência VIP (algo que parte de R$ 500 mais o valor do ingresso), o check-in começa duas horas antes da entrada do público geral, às 14h. Todos os setores estão esgotados.

O que os Titãs vão mostrar no show:

Confira o repertório com 31 canções que deverá ser seguido pela banda

1. Diversão

2. Lugar nenhum

3. Desordem

Publicidade

4. Tô cansado

5. Igreja

6. Homem primata

7. Estado violência

8. Introdução por Mauro & Quitéria / O pulso

9. Comida

10. Jesus não tem dentes no país dos banguelas

Publicidade

11. Nome aos bois

12. Eu não sei fazer música

14. Epitáfio

15. Os cegos do castelo

16. Pra dizer adeus

17. Toda cor

18. Não vou me adaptar

Publicidade

19. Marvin (Patches)

20. Go back

21. É preciso saber viver

22. 32 dentes

23. Flores

24. Televisão

25. Porrada

Publicidade

26. Polícia

27. Aa uu

28. Bichos escrotos

Bis:

29. Miséria

30. Família

31. Sonífera ilha

Publicidade

Como chegar ao Allianz

A velha dica vale aqui. O fluxo intenso de carros faz do transporte rápido (moto e, para quem mora na região, bike) a melhor pedida. Por ser uma região bem servida de linhas de ônibus, eles também são uma opção. O site do Allianz cita as mais de 30 linhas que passam em frente ao estádio.

Os que vão de metrô ou trem podem descer na estação Palmeiras/Barra Funda, onde há a linha vermelha, as linhas rubi e diamante da CPTM. Ela fica a cerca de 10 minutos de caminhada da arena. Bom para quem não quer a muvuca da saída.

Ainda assim, os estacionamentos na região não são poucos, mas cobram um preço salgado em dias de show. O Estapar do estádio, com capacidade para mais de 1500 autos, tem vagas que podem ser reservadas antes pelo site da empresa ao preço de R$ 120. Há vagas vip até por R$ 400. Saiba que ainda há as vagas dos estacionamentos de dois shoppings vizinhos, o West Plaza e o Bourbon Street.

Onde estacionar?

Estapar do Allianz Park

Rua Padre Antonio Tomas, 72

Preços a partir de R$ 120


Estacionamento do shopping West Plaza

Publicidade

Avenida Francisco Matarazzo, s/n – Água Branca, a 850 metros do Allianz Park. As entradas são as seguintes:

1 – Bloco A: acesso pela Rua Barão de Tefé, 247;

2 – Bloco B: acesso pela Praça Souza Aranha;

3 – Bloco C: acesso pela Rua Mário Sett s/n;

4 – Entrada motos: acesso pela avenida Antártica.


Estacionamento do Bourbon Shopping:

Rua Palestra Itália, 500

Publicidade

Perdizes, a 250 metros da arena.


Alex Park

Av. Antártica, 529

(11) 98151-0725


Park & Go Estacionamento

Av. Antártica, 675

(11) 3862-1911

Publicidade

Aberto ⋅ Fecha às 20:00


Onde comer?

A Lareira

A poucos metros da Rua Palestra Itália, a grande padaria Lareira tem sido um destino bem procurado. Quem estiver de Uber, a dica é ficar ali até que a multidão que se aglomera depois dos shows se dissipa. Não vale a pena brigar por um motorista. Aos que forem para lá depois do show, por volta das 23h30, uma boa opção será o bufê de sopas servido com uma variedade grande de pães.

Padaria Lareira da Sumaré Foto: DANIEL TEIXEIRA/ESTADAO

Ao chegar, saiba apenas que o atendimento desse lugar é sofrível, horroroso. Os atendentes são mal treinados e a demora por um pedido a la carte pode ser desgastante. Ou seja: vá mesmo de bufê, que vale a pena pela qualidade das sopas. Afinal, só depende do sua própria agilidade.

Av. Sumaré, 488 - Perdizes


Bar do Alemão

Olha aí um cantinho muito especial que acaba passando batido pela multidão. Um ótimo refúgio para quem quer comer em paz, ou assistindo belas apresentações com menos decibéis, depois de tanto agito é o histórico Bar do Alemão, uma portinha discreta no Viaduto Antártica, a poucos metros do Allianz, com uma programação.

O aconchegante Bar do Alemão Foto: DANIEL TEIXEIRA / ESTADÃO

O lugar que já foi teto boêmio de Adoniran Barbosa, Paulo Vanzolini e Paulinho da Viola terá nesta sexta um show com o trio Elaine Morie (voz e violão), André Rass (percussão) e Paulo Ribeiro (violão). Como começa às 21h30, deve estar rolando ainda, mas já caminhando para o fim, quando o show terminar. Não importa. O couvert consciente (as pessoas pagam aquilo que acharem justo) e o cardápio (o lanche de rosbife Cangalha é um espetáculo) são ótimos para embalar uma resenha quente dos Titãs.

Av. Antártica, 554

Até 2h da manhã


Casa das Caldeiras

A casa da Caldeiras também é um importante ponto turístico próximo ao Allianz Park. Um dos muitos patrimônios históricos tombados na cidade, já foi um dos maiores polos de alimentação de energia de todo o complexo industrial da família Matarazzo, entre os anos 30 e 40. Depois de seu tombamento, ele se transformou em um centro cultural, com vários eventos culturais

A histórica Casa das Caldeiras  Foto: HÉLVIO ROMERO / ESTADÃO

Tudo isso pra dizer que, aos que vêm de longe e quiserem chegar mais cedo para estacionarem na região com tranquilidade, talvez valha uma visita rápida. A Casa fica a 10 ou 15 minutos de caminhada do Allianz, e, em seu piso térreo, acontece o Movimento Ocupa Térreo, do qual fazem parte a microcervejaria artesanal Brass Brew, a coquetelaria autoral Nu I Cru, a comedoria artesanal Cozinha Sow e o Térreo Ateliê – Laboratório de Artes Regenerativas da Casa das Caldeiras. Até 18h.

Avenida Francisco Matarazzo, 2000 - Água Branca,

Fone: 948151639

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.