Os detalhes sobre como será a Virada Cultural de São Paulo 2023 foram anunciados na manhã desta terça-feira, 16, no Centro Cultural São Paulo. Com a presença da secretária de Cultura, Aline Torres, e do prefeito, Ricardo Nunes, além de equipes ligadas às instituições parceiras, como o Sesc São Paulo, a Virada 2023 foi oficializada e alguns nomes da programação foram revelados.
Serão 500 atrações gratuitas apresentando-se por palcos espalhados pela cidade entre os dias 27 e 28 de maio. A programação da Virada Cultural 2023 ainda não foi totalmente anunciada, mas pode ser acompanhada no site do evento. O slogan do ano é Virada do Pertencimento. Bairros mais distantes do Centro, como Parelheiros, Cidade Tiradentes e Butantã, terão suas arenas também.
Como destaques da programação, que estiveram no CCSP para darem depoimentos, estão Supla, o cantor Tierry, o grupo Filhos da Bahia e a cantora Karol Conká. Entre os convidados, então ainda Liniker, BaianaSystem, Alceu Valença, Marina Sena, Anavitória e Maria Rita, entre muitos outros.
Os shows no Vale do Anhangabaú serão pela noite toda. Já os que ocorrerão nos palcos de regiões mais periféricas começarão às 17h de sábado, dia 27, param às 22h e serão retomados às 9h de domingo. Aparelhos como Sesc e Centros da Juventude também terão funcionamento 24 horas.
Sobre a segurança, um dos pontos mais delicados no histórico das Viradas, o prefeito Ricardo Nunes afirmou: “Tivemos alguns problemas no primeiro dia do ano passado, no Vale do Anhangabaú. Mas eles foram corrigidos. As coisas se ajustaram ali. Vamos usar o efetivo da Polícia Militar, GCM e da Polícia Civil”. A secretária de segurança urbana, Elza Paulina de Souza, disse à reportagem que as pessoas precisam “confiar naquilo que estamos propondo como segurança, darem um crédito a nós”.
Ao Estadão, a secretária Aline Nunes afirmou que o Vale do Anhangabaú, centro da violência nas últimas viradas, terá um esquema especial de segurança já testado pelo governo. “Tivemos mais problemas se segurança no Anhangabaú no ano passado porque havia um fator político muito sério (a polarização no País entre Lula e Bolsonaro). Isso passou”.
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