Virada sem roubada: veja dicas de como evitar roubos e outros perrengues no evento

Eleja ‘pontos de refúgio’, jamais guarde celulares em calças largas, evite os ‘coágulos humanos’, saiba que a madrugada traz níveis etílicos perigosos: é possível curtir a Virada quando se adota a ‘segurança de si mesmo’

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Foto do author Julio Maria

Tão útil quanto saber horários e locais de shows desta Virada Cultural é ter acesso a dicas para evitar ser furtado, roubado, vítima de arrastões e outros perrengues que, infelizmente, são uma marca do evento desde a origem. Para este ano, a prefeitura prometeu um policiamento reforçado na região do Vale do Anhangabaú, e disse que vai usar de novas estratégias para coibir as práticas criminosas. Mas é melhor, como sempre, confiar mais em si mesmo.

A Virada de 2022 Foto: TABA BENEDICTO/ ESTADÃO

Aos que vão estar pela madrugada na região do Vale, a boa notícia é que já existe roteiro até para as possíveis confusões. Se elas vierem – vamos torcer para não –, devem seguir mais ou menos o que ocorre em outras Viradas (e esse repórter já esteve nas 17 anteriores). É possível curtir mais quando existe um nível de segurança pessoal maior.

1. Não colocar celulares e carteiras em calças com bolsos largos

É a vítima perfeita, pensam os ladrões. Como a prática do tipo de furto consiste em limpar o que estiver nos bolsos sem que a vítima perceba, são esses frequentadores de roupas largas e bolsos cheios os preferidos das gangues dos celulares.

2. Escolha bem o lugar para sacar o celular

O fato de você ver policiais e viaturas de sirenes piscantes nas laterais do Vale do Anhangabaú não significa que estará seguro. Cuide-se mesmo assim. Os bandidos, diferentemente dos policiais, estarão infiltrados na massa. Por isso, quando desejar fazer fotos ou checar o WhattsApp, ande alguns metros e faça isso ao lado das viaturas. Haverá uma de cada lado do palco. Ali, não haverá risco.

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3. Evite passar ou ficar nos ‘coágulos humanos’

É assim: a bandidagem gosta de aglomeração, e se especializou em furtar nas pistas de show que oferecem esta situação. Como o Vale nunca fica lotado, evite as regiões mais próximas ao palco (ok, os fãs vão ignorar isso) e prefira lugares de menores densidades demográficas. Evite também, quando estiver chegando pelo centro, passar em corredores estreitos, como Rua Direita e 24 de maio, e de aglomerações fáceis. Prefira vias mais largas.

4. Escolha bem os horários de shows

A segurança urbana tenta controlar a área elegendo o Anhangabaú como centro das atividades. Mesmo assim, o perigo existe. O passar das horas aumenta o nível alcoólico no sangue dos frequentadores e as brigas e discussões ficam mais possíveis. Se tiver de colocar um momento em que a tensão provocada por níveis etílicos elevados começa a ser percebida é entre 24h30 e 1h de domingo. Se puder, prefira dos shows que vão das 18h às 22h do sábado e nas manhãs de domingo. Estes são quase sempre muito tranquilos e mais familiares.

5. Eleja seus ‘pontos de refúgio’

Muita gente deve se alimentar nas barracas e usar os banheiros químicos do próprio Vale. São as necessidades urgentes. Mas são nessas regiões também que as gangues ficam atentas ao manuseio de carteiras e de celulares. Prefira estabelecimentos privados, que estarão abertos pela madrugada toda. Suba alguns metros à esquerda do Vale, pela Avenida São João, e chegue ao Paço das Artes. É um lugar público, mas com mais policiamento. Ou caminhe um pouco mais e entre do Ponto Chique, o melhor restaurante da região, no Largo do Paissandu (já pede logo um Bauru que ninguém é de ferro).

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