O cancelamento do festival South By Southwest, em Austin, nos EUA, se junta à lista de eventos impedidos de serem realizados por conta da ameaça do novo coronavírus.
O vírus que surgiu na China no fim do ano passado já chegou a mais de 86 países, segundo a Organização Mundial da Saúde, ultrapassa o número de 3,2 mil mortes e registra mais de 98 mil infectados. Apesar de ter uma grande capacidade de contágio, a letalidade do coronavírus não é considerada alta e, segundo o Ministério da Saúde e a Organização Mundial da Saúde (OMS), não há motivo para pânico.
Mesmo assim, diversos eventos culturais, como festivais de música e feiras literárias, e locais, como museus e espaços de exibição, foram fechados ou cancelados para evitar a aglomeração de pessoas.
Na Coreia do Sul, o grupo de k-pop BTS cancelou quatro shows que faria em abril. A Art Basel Hong Kong, maior feira do setor na Ásia, teve sua oitava edição cancelada.
Na Europa, o Salão do Livro de Paris, principal feira do gênero na França e realizado anualmente, e a Feira do Livro de Londres também fecharam os planos para este ano. A Bienal de Arquitetura de Veneza, considerado o maior evento mundial do setor e que estava prevista para maio, será adiada para agosto.
A estreia do próximo filme da saga de James Bond, 007 - Sem Tempo para Morrer, foi adiada de abril para novembro.
No Brasil, o Instituto CPFL emitiu comunicado informando que vai cancelar sua programação prevista para os meses de março e abril, em sua sede, em Campinas, para evitar a disseminação do vírus.
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