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De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Carpe diem de Oscar, Peter Weir

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Por Rodrigo Fonseca
Artesão autoral, Weir jogou holofotes sobre a Austrália nas telas - Fotos de divulgação: @MUBI  

RODRIGO FONSECA Entorpecida pela curiosidade acerca de quantas estatuetas "Tudo Em Todo Lugar Ao Mesmo Tempo" vai levar nesta noite de Oscar (o P de Pop suspeita de que serão cinco), a cinefilia não deu a devida bola pra homenagem que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood preparou para o diretor australiano Peter Weir. Aos 78 anos, o pilar do Cinema Novo da Austrália vai receber o Oscar Honorário por toda a sua contribuição para a arte de narrar dramas e dramédias de tintas humanistas vide cults como "O Show de Truman" (1998) e "A Testemunha" (1985). A compositora Diane Warren, a ativista antirracista e (impecável) diretora Euzhan Palcy e o ator Michael J. Fox são parte do bonde de homenageados deste ano. Weir entra em destaque neste post pelo fato de ter posto seu país e toda a Oceania em evidência nas telas, dos anos 1970 a 2010, quando o fracasso de "O Caminho da Liberdade" silenciou sua carreira. Indicado ao Urso de Ouro por "Sem Medo De Viver" (1993) e à Palma de Ouro com "O Ano Em Que Vivemos Em Perigo" (1982), Weir chegou a ser nomeado seis vezes ao troféu dourado da Academia. Um de seus maiores acertos profissionais foi "Sociedade dos Poetas Mortos" (1989), tida por muitos como a mais bela homenagem do cinema à Educação. Seu primeiro curta, "Lord Vim's Last Exercise", é de 1968. Seu primeiro marco como autor, "Piquenique Na Montanha Misteriosa", é de 1975. Que esse mestre desfrute de seu dia de glória ou "carpe diem", como falava o protagonista de "Sociedade...".

p.s.: De carona em três indicações ao Oscar, "A Baleia" vira fenômeno no Brasil, caminhando para 250 mil pagantes.

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