Rodrigo Fonseca Sexta vai ter Bruce Lee em Cannes, na telona, na praia, aberto ao público. Enquanto aguarda a cinebiografia do astro nascido em 1940 e morto em 1973, já em preparo pelas mãos de Ang Lee (realizador de "A Vida de Pi"), o festival francês resolveu prestar uma homenagem ao maior ícone das artes marciais nas telas em sua 76. edição que termina neste sábado, com a entrega da Palma de Ouro. Na véspera de encerrar suas atividades, na noite deste 26 de maio, a Croisette vai relembrar os 50 anos de morte do astro. Uma morte que é alvo de suspeitas, acerca de um possível assassinato, encomendado pela máfia chinesa. Essa celebração de sua relevância vai ser promovida com uma exibição de "O Voo do Dragão" (1972). Recém-remasterizada, essa produção de US$ 130 mil teve um faturamento estimado em US$ 130 milhões e ficou célebre por mostrar uma luta de Bruce contra Chuck Norris no Coliseu, em Roma, capaz de desafiar as leis da Física. Paralelamente, "Operação Dragão" ("Enter The Dragon", 1973), a maior superprodução da carreira do astro, orçada em US$ 850 mil, está comemorando cinco décadas de lançamento e está regressando ao circuito em diferentes cidades da Europa e da Ásia em versão restaurada. Seu faturamento, à época, foi de US$ 400 milhões, o que transformou Bruce Lee num dos mais rentáveis nomes de Hollywood.
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