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De antena ligada nas HQs, cinema-pipoca, RPG e afins

Um Mallandro que trabalha... e brilha!

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Por Rodrigo Fonseca

Rodrigo Fonseca Em fase de graça na seara dos podcasts com seu imperdível programa "Papagaio Falante" (em duo com Renato Rabelo), Sérgio Neiva Cavalcante não para de trabalhar, pra alegria do Brasil, que, neste Dia dos Namorados, terá a chance de prestigiar (em tela grande) seu desempenho como príncipe encantado no fenômeno de bilheteria "Lua de Cristal" (1990). Esse cult ganhará uma projeção às 19h, no Estação NET Rio, reforçando o papel de Cavalcante, mais conhecido (e amado) como Sérgio Mallandro, como astro pop. Pra quem não se lembra, ele e Xuxa faziam par romântico no longa, que vendeu 4.178.165 ingressos numa época em que ele era (e, na prática, sempre será) ícone da criançada. Fora isso, ele ainda pode ser visto no "Programa do Ratinho", no SBT, onde faz parte de um júri divertido. Logo, logo, seu rosto será visto nas telonas de todo o país à frente dos reclames publicitários de seu novo filme, (uma certeza de risos chamada) "Mallandro - O Errado Que Deu Certo", produção de Gláucia Camargos, com direção de Marco Antônio de Carvalho, prevista para estrear em 2024. Fora isso, pra provar que Mallandro bom é Mallandro que trabalha, ele ainda está correndo o Rio de Janeiro com um novo show de humor (de fazer a plateia rolar de rir): "Quem Tá Desesperado, Grita". É uma ilusão ao lendário quadro "A Porta dos Desesperados", de suas maratonas infantis na TV, onde comandou "Oradukapeta", fazendo "Glu glu!" e "Yeah yeah!". Esta noite, ele se apresenta às 19h no Teatro Bangu Shopping, que é um brinco de espaço. Na semana que vai, ele aterrissa no Teatro Miguel Falabella, no Norte Shopping.

Aos 67 anos, Sérgio Mallandro jogas nas onze: faz podcast, protagoniza filme e ainda faz show de humor- Foto: Rodrigo Fonseca

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Em julho, ele brilha no Shopping da Gávea, nos dias 8, 15, 22 e 29. O que não falta é opção pros cariocas. Por cada palco que passa, ele desfila os bordões que traz desde os anos 1980, quando virou um analgésico vivo contra o mau humor nacional, em programas de auditório no SBT e na Globo. Tem história engraçada sobre Silvio Santos, sobre Marlene Mattos, sobre os perrengues que passou na pandemia, sobre sua família. Tem múltiplas garantias de gargalhada e ainda uma edificante reflexão final sobre o que é problema e o que é obstáculo, na qual ele arranca lagriminhas, comprovando ser um artista completo, que soube se reinventar para as novas gerações e preservar seus antigos fãs. um artista que imprime brasilidade em cada fala. Um artista que não para quieto. Que bom!

p.s.: Nesta terça, às 13h50, a Cinemateca do MAM-RJ oferece o curso "Cinema & Antropologia: Alteridade, alteração", ministrado por Eliska Altmann, Marco Antonio Gonçalves e Tatiana Bacal. A aula é oferecida em parceria com PPGSA-IFCS-UFRJ.

p.s.2: Ainda sobre o MAM-RJ, a Cinemateca tem feito um trabalho memorável na mostra de 90 anos de Eduardo Coutinho, numa homenagem póstuma ao diretor, com convidados que são entrevistados pelo crítico e professor Ruy Gardnier. Esta noite tem "O Jogo da Dívida: Quem Deve a Quem?" (1989) e "Os Romeiros do Padre Cícero" (1994). Após a sessão, haverá debate com Claudius Ceccon e Theresa Jessouroun.

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