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Pedro Venceslau e Simião Castro dão dicas sobre filmes, séries e músicas disponíveis nos serviços de streaming

Documentário da Netflix mostra como o Pornhub ‘uberizou’ a pornografia

Sistema simples e acessível desestabilizou a indústria do pornô no mundo

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Foto do author Pedro  Venceslau
Atualização:

O documentário Pornhub: Sexo Bilionário, da Netflix, conta a história da plataforma que ‘uberizou’ a pornografia e mudou definitivamente essa indústria, para o bem ou para o mal. Mas, apesar de proibido para menores de 18 anos, não espere ver cenas picantes dos bastidores. O formato é o mesmo de outras produções sobre empresas que revolucionaram de alguma forma o mundo digital. Com um sistema simples e acessível, a plataforma de vídeos de sexo causou um terremoto e desestabilizou a indústria pornô tradicional assim como o PirateBay fez com o mercado cinematográfico e o Spotfiy com o musical. Afinal, por que pagar caro por um DVD com cenas de sexo monotemático se é possível pagar US$ 20 por mês por um buffet ilimitado de fetiches?

Algoritmo do fetiche

O documentário ouve os dois lados com entrevistas, depoimentos, trechos de reportagens e imagens de arquivo. Assim como outras startups, a Pornhub começou como uma brincadeira despretensiosa que em 2010 foi vendida para um investidor que sabia tudo de otimização de buscadores. Ou seja: o algoritmo sabe entregar ao usuário vídeos específicos para suas taras, sejam elas quais for. Sem medo de chocar, o Pornhub pagava por anúncios em telões gigantes na Times Square e tinha um time de celebridades para promover a marca.

Vídeos com menores

Tudo ia bem até que, em 2020, uma reportagem do jornal The New York Times relatou casos de vídeos com menores de idade e outros com sexo sem consentimento. Os críticos dizem no longa que os donos da plataforma enriqueceram fazendo vista grossa para as denúncias.

Para melhor

Já os profissionais do sexo afirmam que o Ponrhub mudou suas vidas para melhor, deu independência de uma indústria exploradora e melhorou a vida dos usuários saudáveis de pornografia. Lançado este ano, o documentário da Netflix mergulha em um mercado obscuro, mas que está presente, ainda que secretamente, na vida de milhares de pessoas.

Pastelão francês

Com 6 episódios de meia hora de duração cada um, a série francesa Detox, também disponível na Netflix, é o típico caso de uma boa ideia que foi mal executada, apesar da boa premissa. O tema que embala a história é atualíssimo e afeta a vida de milhões de pessoas: o vício em celular, mais especificamente a dependência das redes sociais.

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Stalker

A trama gira em torno de duas mulheres, Léa e Manon, que são primas, dividem um apartamento em Paris e são completamente obcecadas por likes e tuítes – algo muito comum em pessoas de sua idade. A primeira é uma stalker (alguém que persegue outra pessoa) que não aceitou o fim de um namoro ocorrido um ano antes e espiona o ex na internet. O rapaz bloqueia a moça de todas as plataformas possíveis e dá queixa na polícia, mas nem assim a ficha cai.

O orfanato

A segunda moça é uma cantora que também é atriz e sofre um cancelamento nas redes sociais após realizar um show desastrado. As duas então tomam um porre e decidem, na ressaca do dia seguinte, que ficarão um mês sem celular. Esse plano ousado, claro, tem consequências, como a impossibilidade de pegar um Uber e checar a senha do interfone de casa.

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